Uma amiga minha postou isso ha algumas semanas, gente e pura verdade!
Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos.
Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço,
como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa,
um abraço, uma força...Aí ele se revitaliza e bate as asinhas !
Até que começam a sugar você, sugam todinho o seu amor, sua confiança, sua
tolerância, sua fé, seu tempo, suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha,
chupam até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada
em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre
esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais
carniça do que carne.
Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e
conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial.
Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente.
125º aniversário de Tarsila do Amaral
“Adoro a vida e sou fã dela, vou com ela até os 100″
Tarsila do Amaral – 1886 – 1973
Saber com exatidão a data de nascimento de Tarsila não foi uma tarefa fácil, pois durante toda a sua vida – ela simplesmente escondeu sua idade e todas as referências que nos permitissem identificar o momento de seu despertar para o mundo. Informação essa que foi revelada por uma carta escrita por sua mãe, datada do dia 1º de setembro de 1927 que dizia:
“Neste glorioso dia em que nasceu a maior pintora brasileira, de uma criatura tão humilde como eu, rendo graças ao nosso bom Deus por ter-se dignado encher-te de seus dons, fazendo de ti uma verdadeira maravilha em beleza física e moral, em inteligência inigualável, pois que Deus cumulou-te de perfeições, não se esquecendo de fazer-te a melhor das filhas, eu te abençoo, eu e teu pai, neste dia em que nasceste. Abraço-te e beijo-te com todo o amor maternal. Sua mãe Lydia”.
 | Chapéu Azul - Esta tela foi realizada depois de Tarsila frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande suavidade e uma atmosfera lírica. |
| |
 | Auto-retrato ou Manteau Rouge - Em Paris, Tarsila foi a um jantar em homenagem a Santos Dumont com esta maravilhosa capa (Manteau Rouge, em francês, significa casaco, manto vermelho). Além de linda, usava roupas muito elegantes e exóticas, e sua presença era marcante em todos os lugares que freqüentava. Depois desse jantar, pintou este maravilhoso auto-retrato. |
| |
 | A Negra - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das crianças. |
| |
 | EFCB (Estação de Ferro Central do Brasil) - Este quadro foi pintado depois da viagem a Minas Gerais com o grupo modernista. Foi então que Tarsila começou a pintura intitulada Pau-Brasil, com temas e cores bem brasileiros. Esta tela foi pintada para participar da exposição-conferência sobre modernismo do poeta Blaise Cendrars realizada em São Paulo, em junho de 1924. |
| |
 | Carnaval em Madureira - Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de 1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a famosa Torre Eiffel no meio da favela carioca. |
| |
 | A Cuca - Tarsila pintou este quadro no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França. |
| |
 | O Pescador - Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.
|
| |
 | Religião Brasileira - Certa vez Tarsila chegou de viagem da Europa, desembarcou no porto de Santos e foi comprar doces caseiros em uma casinha bem simples de pescadores. Ao entrar observou um pequeno altar com vários santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de papel crepom. Achou aquilo tão pitoresco e pintou esta maravilhosa tela. |
| |
 | Manacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela. |
| |
 | Abaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini. |
| |
 | O Lago - Maravilhosa tela da fase Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.
|
| |
 | O Ovo ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de "deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em grandes exposições. |
| |
 | A Lua - Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila). |
| |
 | Cartão Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho Antropofágico de Tarsila que compõe a tela. |
| |
 | Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos). |
| |
| |