Sunday, April 1, 2012

o Deus que me dá vingança, e sujeita os povos debaixo de mim, Salmos 18:47

Acaso não hei de trazer o castigo por causa destas coisas? diz o senhor; ou não hei de vingar-me de uma nação como esta? 
Jeremias 5:29


Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; não se esquece do clamor dos aflitos. 
Salmos 9:12
o Deus que me dá vingança, e sujeita os povos debaixo de mim, 
Salmos 18:47
à voz daquele que afronta e blasfema, à vista do inimigo e do vingador. 
Salmos 44:16
O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio. 
Salmos 58:10
Por que diriam as nações: Onde está o seu Deus? Torne-se manifesta entre as nações, à nossa vista, a vingança do sangue derramado dos teus servos. 
Salmos 79:10
Ó Senhor, Deus da vingança, ó Deus da vingança, resplandece! 
Salmos 94:1
Tu os ouviste, Senhor nosso Deus; tu foste para eles um Deus perdoador, embora vingador dos seus atos. 
Salmos 99:8
para exercerem vingança sobre as nações, e castigos sobre os povos; 
Salmos 149:7
porque o ciúme enfurece ao marido, que de maneira nenhuma poupará no dia da vingança. 
Provérbios 6:34
Não digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará. 
Provérbios 20:22
portanto diz o Senhor Deus dos exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! livrar-me-ei dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos. 
Isaías 1:24
Pois o Senhor tem um dia de vingança, um ano de retribuições pela causa de Sião. 
Isaías 34:8
Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis o vosso Deus! com vingança virá, sim com a recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará. 
Isaías 35:4
A tua nudez será descoberta, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei vingança, e não pouparei a homem algum. 
Isaías 47:3
vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs na cabeça o capacete da salvação; e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto. 
Isaías 59:17
a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; 
Isaías 61:2
Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus remidos é chegado. 
Isaías 63:4
Bom domingo pessoal!
Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará
(Pv 20:22)

Quem nunca pensou em fazer justiça com as próprias mãos? Todos já arquitetamos planos mirabolantes para praticar uma vingança. Salomão, a quem se atribui o livro de Provérbios, entendeu que somos seres imperfeitos e limitados e, portanto, não estamos qualificados para promover a reparação de algo que nos trouxe o mal.
Quando pensamos em vingança, e lemos que Deus afirmou que dele é esta tarefa, um nó se forma no pensamento. Deus se vinga? Sim, mas a vingança dele produz justiça reta. Aurélio define este vocábulo como causar a punição de; castigar, punir; lutar por; defender, sustentar; chegar à maturidade; conseguir, lograr.
Como seres criados, jamais chegaremos à maturidade desejada para defender ou punir na medida da ação divina. Precisamos atentar para o conselho de Salomão: Esperar pelo Senhor é a senha para lograr êxito e obter livramento sem causar outros problemas ou conflito afetivo que impede ou afeta o equilíbrio psicológico do indivíduo,  no conceito do dicionarista.
Minha é a vingança; eu recompensarei 
(Rm  12:19)
Tudo que vem de Deus é perfeito, mesmo que na dimensão física entendamos ser outra solução a melhor. Se fôssemos dotados da onisciência, teríamos recursos para praticar reparação de danos.
O dicionário Vine apresenta, no grego, o significado de vingança. Afirma que deriva do verbo ekdikeo, e significa aquilo que procede da justiça, ou que vindica o direito de uma pessoaEkdikeses, vingança, é ato de justiça divina. Portanto, não cabe ao homem essa tarefa que é de autoridade exclusiva de Deus.
Entretanto, o Senhor ordena que pratiquemos a justiça. Em que contexto? Nossas atitudes devem demonstrar o que é direito. Devem apontar para comportamentos pautados pela retidão.  A justiça de Deus deriva de seus atributos eternos, de sua própria natureza. Todavia, é comunicada aos que obedecem aos comandos divinos. A vontade revelada de Deus é base para a vingança praticada na terra.
Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor 
(Lv 19:18)

Moisés pronunciou este oráculo quando uma nova história para os hebreus estava prestes a ser idealizada. O Senhor deste povo forneceu o roteiro para promoção da paz: vingança e ira seriam excluídas na nova jornada. O Deus que havia libertado uma multidão como as estrelas do céu, com mão forte e poderosa, havia também reservado a vingança como esfera de seu cuidado.
Portanto, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! Tomarei satisfações aos meus adversários e vingar-me-ei dos meus inimigos.
(Is 1:24)

O objetivo divino, ao formar uma nação que fosse luz para os povos, foi tornar a cidade habitada por ela como um centro de adoração. Foi torná-la uma cidade de justiça. Entretanto, a história que acompanhamos do povo escolhido revela desobediência ao mandamento divino. Vingança com as próprias mãos aconteceram e distorções do direito causaram revoltas, contendas. O furto de um par de chinelos era suficiente para condenar um pobre, mas o rico era justificado mediante suborno. A prática do direito longe da lei de Deus provoca a propagação do mal e promove vingança que gera injustiça. A guerra contra nossos inimigos é travada nas regiões celestes. Devemos praticar, somente, atos direcionados pelo Espírito Santo.
Sião será redimida pelo direito, e os que se arrependem, pela justiça 
(Is 1: 27)

Queremos, em nossa jornada vital, reparar os males com nossa inteligência. Nem sempre temos elementos suficientes para pontuar uma situação e trazer  à luz a resposta justa. Por isso, o arrependimento é condição necessária para recebermos direção que vem do alto.
Nossa humanidade se aflora diante de uma afronta. Perguntamos: Onde está Deus? Acaso ele não vê que estou sendo levado como ovelha para o matadouro injustamente? Isaías responde:
Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor perecerão.
(Is. 1:28)

Não nos resta alternativa. O comando é obedecer às palavras do sábio:Espera no Senhor e ele trará o livramento. Qual o conceito de espera no Senhor? É cruzarmos os braços e nos deleitar numa confortável poltrona? Não. É subirmos ao monte do Senhor, à Casa de Oração, para que ele ensine seus caminhos e possamos andar por suas veredas. Porque dele sai a lei, a justiça, a vingança (Is. 2: 3).
Isaias fala da vingança de Deus como ato redentor. Apontando para o Messias, ele escreve:
O Espírito do  Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a por em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus. (Is. 61:1-2)

O Espírito Santo é que revela o que devemos fazer para alcançar vitória diante do reino da maldade. Garantimos a presença viva do Consolador em nossos corações por meio da oração, jejum e leitura disciplinada da Palavra de Deus. Jesus é nossa justiça, nossa vingança. Recorramos a ele.