Sunday, July 29, 2012

Ah, se o chuveiro lavasse a alma...


O Princípio da Sabedoria
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é prudência” (Provérbios 9:10).
A busca pela sabedoria jamais pode ser separada da busca por Deus. Se a nossa filosofia não é controlado por uma teologia firme, enfrenta uma barreira impossível de superar. 
As verdades fundamentais sobre Deus constituem as bases do conhecimento. A realidade de Deus é a coisa mais importante que pode-se saber e também a mais óbvia (Romanos 1:19-20). No abecedário do conhecimento, começamos com Deus. Aqueles que não crêem muitas vezes se vêem como mais avançados no seu conhecimento. Mas “nenhuma arte, nenhuma filosofia, nenhuma ciência, nenhuma literatura, nada adquirido intelectualmente nem feitos de qualquer tipo compensarão a ignorância em relação a Deus; a alma que não o conhece é um homem ignorante; a época que não o conhece é uma época ignorante” (W. Clarkson). 
O conhecimento sobre Deus também é a “base” do conhecimento. É o princípio de organização que unifica todo o resto, a moldura dentro da qual todas as informações se encaixam. “No dia em que acreditei em Deus de verdade,” escreveu Dag Hammarskjold, “pela primeira vez a vida fez sentido para mim e o mundo tinha um significado.” Em Deus, o caos dos fatos se torna um cosmos de conhecimento. 
A verdade simples é esta: não ficaremos sábios sem buscar a Deus, e não buscaremos a Deus sem humildade, respeito e reverência. Por isso o temor do Senhor é o “princípio” da sabedoria. O orgulho sempre corrompe o processo de aprendizagem. A ilusão de que sabemos mais do que realmente sabemos (junto com a falta de vontade de aceitar verdades que podem ter conseqüências indesejadas) farão com que não progredimos na sabedoria. É o respeito pelo Criador que abre a porta para o crescimento intelectual.
Paulo escreveu sobre certos indivíduos que “detêm a verdade” (Romanos 1:18). Há aqueles, ele disse, que evitam os fatos e “desprezam o conhecimento de Deus” (Romanos 1:28). Estas são palavras fortes, sem dúvida, mas precisamos escutá-las. Permitimos que Deus seja o princípio da nossa sabedoria do mundo real? Honesta-mente aceitamos isso, a mais fundamental de todas as verdades: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1)?
 Muito mais crucial do que aquilo que sabemos ou deixamos de saber é aquilo que não queremos saber. (Eric Hoffer)
–por Gary Henry


O TEMOR DO SENHOR!
O TEMOR DO SENHOR produz CONFIANÇA e OBEDIÊNCIA

 
HAVIA TEMOR NA IGREJA PRIMITIVA
 
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
Atos 2.42 e 43 (arc)

 
O temor respeitoso continuava imperando e acompanhando os sinais e as maravilhas que continuavam aparecendo através dos apóstolos. As duas coisas corriam juntas – quanto mais maravilhas, maior era o temor. (nti).

VIVENDO NO TEMOR DO SENHOR, CRESCIAM

 
A igreja passava por um período de paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor.
Atos 9.31 (nvi)

 
Lucas enfatiza a fórmula “temer a Deus” tanto no seu evangelho (ver Lc. 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. São os tementes a Deus (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl. 111.10; Pv. 1.7; isso, por sua vez, resulta na “consolação do Espírito Santo” (v.31). (bep).

O TEMOR DO SENHOR É O PRINCÍPIO DA SABEDORIA

 
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; todos os que cumprem os seus preceitos revelam bom senso. Ele será louvado para sempre!
Salmos 111.10 (nvi)

 
Temor é na verdade sinônimo de reverência ou adoração, o que faz supor que a sabedoria começa quando reconhecemos devidamente quem Deus é e lhe prestamos a adoração que merece. Faz-nos lembrar que descobrimos a verdadeira relevância da vida ao nos aproximar de Deus numa atitude de humildade e de reverente temor, não com pavor e sobressalto. (bev).

O TEMOR DO SENHOR É ODIAR O PECADO
O temor do Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço. - Provérbios 8.13 (arc)
 
O temor a Deus deve levar o crente a afastar-se do mal (16.6) e abominar o pecado, o qual desagrada a Deus e destrói, tanto a nós, como aqueles a quem amamos. (bep).

NO TEMOR DO SENHOR HÁ RECOMPENSA

 
A recompensa da humildade e do temor do SENHOR são a riqueza, a honra e a vida.
Provérbios 22.4 (nvi)

 
O homem humilde, que “teme o Senhor” (o lema do livro;ver prov.1. 7), será abençoado por Ele, material e espiritualmente. “A recompensa pela humildade e pelo temor do Senhor é a riqueza e a honra”. (ati). - Aqueles que permanecerem fiéis a Deus receberão essas bençãos no tempo determinado por Ele. Todo o povo de Deus estará entre aqueles que “herdarão a terra” (Mt.5.5). Já aqui, os pobres de Deus são considerados ricos nos bens e honras espirituais (Ap.2.9). (bep).

NO TEMOR DO SENHOR HÁ CONFIANÇA

 
No temor do Senhor, há firme confiança, e ele será um refúgio para seus filhos.
Provérbios 14.26 (arc)

 
O homem que teme ao Senhor tem forte confiança. O homem que teme ao Senhor tem confiança em seu forte amparo. “Confiantes que Ele os ama e se deleita neles; que Seus olhos estão fixos sobre eles; e que o Seu coração está voltado para eles, suprirá cada uma de suas necessidades e os protegerá e defenderá” (John Gill) – (ati).

O TEMOR DO SENHOR PROLONGA A VIDA

 
O temor do Senhor prolonga a vida, mas a vida do ímpio é abreviada.
Provérbios 10.27 (nvi)

 
Esse provérbio não oferece aos justos imunidade contra a hipótese de morte precoce. Nem é garantia de que os perversos sempre morrerão cedo. Aqui, estão delineados princípios gerais da vida: se levarmos vida justa, podemos evitar muitas ações tolas que causariam a nossa morte antes do tempo. Em contrapartida, se seguirmos os caminhos de Deus, em geral teremos vida mais feliz, saudável e longa. (bev).

NO TEMOR DO SENHOR NADA FALTA

 
Temam o Senhor, vocês que são os seus santos , pois nada falta aos que o temem.
Salmos 34.9 (nvi)

 
Note que as promessas deste salmo são condicionais, e reservadas somente a quem de fato teme ao Senhor. Deus promete nos livrar do medo (v4), nos salvar nas crises (v.6,17), pôr anjos ao nosso redor (v.7), suprir as nossas necessidades (v.9), dar-nos vida abundante (v.12), ouvir nossas orações (.15), confortar-nos com a sua presença (v.18), e livrar nossa alma (v.22) – mas somente se buscarmos ao Senhor (vv.4,10), clamarmos a Ele (v.6), guardarmos nossa língua do mal da mentira (v.13), fizermos o bem e proclamarmos a paz (v.14), tivermos um coração contrito (v.18) e formos seus servos (v.22). (bep).

NO TEMOR DO SENHOR A SANTIDADE É APERFEIÇOADA

 
Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
II Coríntios 7.1 (nvi)

 
Paulo afirma com toda clareza que não podemos reivindicar as promessas maravilhosas e graciosas de Deus alistadas em 6.16 a 18, sem uma vida de separação e santidade. Este fato explica por que alguns perderam sua alegria cristã (Jo. 15.11), sua proteção divina Jo. 17.12,14,15), resposta às orações Jo. 15.7,16) e o senso da presença paternal de Deus (Jo.14.21,23). Uma vida de parceria com o mundo significa perder a presença e as promessas de Deus. (bep).

A CONCLUSÃO É: ANDAR NO TEMOR DO SENHOR

 
Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem.
Eclesiastes 12.13 (nvi)

 
Todo o livro de Eclesiastes deve-se interpretar segundo o contexto deste seu penúltimo versículo. Salomão começou com uma avaliação negativista da vida como vaidade, algo irrelevante, mas no fim ele conclui com um sábio conselho, a indicar onde se pode encontrar o sentido da vida. No temor de Deus, no amor a Ele e na obediência aos seus mandamentos, temos o propósito e a satisfação que não existem em nada mais. (bep).