Friday, September 17, 2010

"A parte importante do progresso é o desejo por progresso."

Marconi Perillo



Trajetória política


Marconi Perillo começou sua carreira política no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Foi assessor pessoal do governador Henrique Santillo entre 1987 e 1991 e deputado estadual entre 1991 e 1995.

Em 1992, Perillo e Santillo, juntamente com outras lideranças do PMDB, filiam-se ao Partido Social Trabalhista (PST), permanecendo na legenda até 1993, quando a direção nacional da mesma, juntamente com a direção nacional do Partido Trabalhista Renovador (PTR) formalizam a fusão das legendas, criando o Partido Progressista (PP). Em 1994, Perillo é eleito deputado federal pelo PP, sendo o 6o.mais votado.

Em 1998, Perillo foi eleito governador de Goiás pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com apenas 35 anos de idade, tornando-se então o mais jovem governador do Brasil. Nessas eleições, as pesquisas indicavam um grande favoritismo do ex-governador e então senador Iris Rezende, ex-colega de legenda de Perillo e a principal liderança política do estado à época. Com o mote de um "tempo novo" para a política e o governo do estado, Perillo inesperadamente derrotou Rezende no 2o.turno e assumiu o governo de Goiás, reelegendo-se depois em 2002 ainda no 1o.turno. Em 2006 não conclui seu mandato, desincompatibilizando-se em 31 de março para concorrer ao Senado Federal. Foi eleito com 75% dos votos e ainda contribuiu para a eleição de seu sucessor, seu vice-governador Alcides Rodrigues ao governo do Estado.

Perillo é casado com Valéria Jaime Peixoto Perillo, com quem tem duas filhas: Isabela e Ana Luísa. Concluiu em 2010 o curso de Direito na Faculdade Alves Faria.[1] É atualmente vice-presidente do Senado para o biênio 2009-2011.

Candidato ao Governo do Estado de Goiás nas eleições de 2010, sendo favorito a vencer ainda no primeiro turno, segundo maioria das pesquisas divulgadas.



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"O melhor lugar do mundo é a boa companhia."
(Mr. Gyn)



"Progresso, da melhor espécie, é comparativamente lento. Grandes resultados não podem ser alcançados imediatamente; e devemos estar satisfeitos em avançar na vida como andamos, passo a passo."

( Samuel Smiles )






Saturday, September 11, 2010

"Iniciativa é fazermos o que está certo sem ser preciso que alguém nos diga para fazermos tal." [Victor Marie Hugo]


Os Ecossistemas são sistemas complexos formados por dois grupos de componentes: os organismos vivos (plantas, animais, microorganismos), que constituem a biota e os organismos não vivos (ar, água, solo, vento), que constituem os abióticos. Esses dois grupos são inseparavelmente inter-relacionados e são muito importantes, pois é por meio dos serviços ambientais produzidos pelos ecossistemas que o homem obtém os benefícios para a vida em sociedade.


Os serviços ambientais são os benefícios que os seres humanos obtêm da natureza e que são produzidos pelas interações que ocorrem dentro dos ecossistemas. Muitos destes serviços são essenciais à sobrevivência do homem, outros aumentam o seu bem-estar. Os alimentos e a água que nos mantêm vivos, a madeira que nos fornece abrigo e móveis, e até mesmo o clima e o ar que respiramos, todos são produtos dos sistemas vivos deste planeta.

O estado atual da natureza e sua utilização pelo homem tem sido tema de intensos estudos pelo mundo todo. Em 2005, a Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu um inventário sobre o estado de uso da natureza pelos seres humanos. Este documento é chamado de Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM) e sua finalidade é fornecer as bases científicas para que governos, sociedade civil e empresas assumam ações que propiciem a conservação, o manejo sustentável e o uso dos ecossistemas e seus serviços.

Nesse estudo foram consideradas questões como: clima, biodiversidade, desertificação e áreas úmidas. A mensagem síntese, da Avaliação Ecossistêmica do Milênio, descreve o preocupante estágio em que se encontra o suporte dos recursos naturais utilizados pelos empreendimentos e pela sociedade como um todo, alertando que o mundo pode sofrer um colapso ambiental ainda neste século. Entretanto, o mesmo relatório também indica que ainda há uma possibilidade de mudar este rumo se forem tomadas medidas quanto ao uso indiscriminado dos serviços ambientais.

Estudos recentes da ONU revelam que nos últimos 50 anos, o homem modificou os ecossistemas mais rápida e extensivamente que em qualquer outro intervalo de tempo equivalente na história da humanidade e, na maioria das vezes, fez isto para suprir rapidamente a crescente demanda por alimentos, água doce, madeira, fibras e combustível.

Esta modificação dos ecossistemas, apontada pela ONU, acarreta uma crescente degradação ambiental, pois como alerta a Avaliação Ecossistêmica do Milênio, 60% dos serviços ambientais essenciais à sobrevivência do homem estão em estágio acelerado de degradação.

O que se pode observar diante desses estudos relatados é que, em nome do desenvolvimento, os serviços naturais encontram-se severamente ameaçados.

O custo total dessas perdas ambientais é de difícil mensuração, mas é alto e continua a crescer e, embora a capacidade da ciência de entender e prever esses processos tenha aumentado muito, eles ainda são imprevisíveis e surgem na forma de novas epidemias de doenças (Aids, gripe suína), mudanças climáticas (tsunamis, terremotos), extinção de espécies, perda da qualidade da água, e em um futuro breve os serviços ambientais não estarão disponíveis gratuitamente.

Políticas futuras devem ter por objetivo satisfazer as necessidades humanas sobre os sistemas naturais. Sem esta mudança, os sistemas naturais não mais poderão prover nossas necessidades a longo prazo.



Responsabilidade Social – Diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas com a sociedade em geral.

Meio ambiente – É a realidade física e orgânica de um determinado espaço, que pode compreender tanto um ecossistema como toda a biosfera.

Ecossistemas – São sistemas complexos, formados por dois grupos de componentes: os organismos vivos, constituintes da biota (plantas, animais, bactérias); e os organismos não vivos, constituintes dos abióticos (ar, água, solo, vento).

Serviços ambientais – São os benefícios que os seres humanos obtêm da natureza e que são produzidos pelas interações que ocorrem dentro do ecossistema.

A Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM) – Inventário lançado em 2005 pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o estado de uso da natureza pelos seres humanos, incluindo questões como o clima, a biodiversidade, a desertificação e as áreas úmidas.

ONU – Organização das Nações Unidas. Fundada oficialmente em 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Califórnia, por 51 países, logo após o final da Segunda Guerra Mundial. Sua atual sede é na cidade de Nova York.




Aquecimento Global


De todas as mudanças que a civilização vem impondo aos ecossistemas, a mais impactante de todas é o aquecimento global, ou seja, o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra.

Um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global é o dióxido de carbono (Co2), que é um gás emitido pelas nossas fontes básicas de energia como o carvão, o petróleo e o gás. Estas fontes, por sua vez, são utilizadas em larga escala pelas indústrias para prover o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Em 2006 Al Gore, no filme "Uma Verdade Inconveniente", alertou para o fato de que "se não mudarmos o rumo das formas atuais de geração de energia e de outros padrões de produção, em dez anos assistiremos a um descontrole geral no clima do planeta".

Especialistas apontam como consequência do aquecimento global um aumento da temperatura da Terra em 6% até 2100. Os efeitos desse aumento da temperatura terrestre serão catastróficos, mudando substancialmente as condições de vida para todas as espécies e a quase extinção de muitas outras. Com a redução dos serviços ambientais, muitos efeitos sociais e econômicos serão gerados para a civilização humana, além da elevação dos níveis dos oceanos, da intensidade e frequência das enchentes e dos incêndios em florestas e parques.

Há muito já convivemos com esses fenômenos, mas a mudança mais significativa será na frequência, na intensidade e nos locais onde eles ocorrerão.

Diante deste cenário estamos frente a um grande desafio para as sociedades, governos e empresas, que é o de atender às demandas de energia, necessárias para o desenvolvimento e qualidade de vida, sem assumir o risco de intensificar ainda mais as catástrofes.

Para superarmos este dilema, especialistas alertam que será preciso diminuir a quantidade de gigatoneladas de carbono emitidos na atmosfera, de 16 gigatoneladas previstas para 2050, para 9 gigatoneladas de Carbono no mesmo período.

Para atingir esta meta, alguns pontos fundamentais precisam ser pensados em conjunto pelos governos e pela sociedade civil. São eles:

a) A infraestrutura de energia e habitação - triplicar o número de usinas a gás e nucleares e duplicar o de hidroelétrica, estimular a aplicação de técnicas de eficiência nas construções, desde a fase de projeto até a implantação e operação de prédios novos e antigos.

b) A infraestrutura de transporte - aumento significativo do número de veículos de alta eficiência à base de hidrogênio e transporte de massa via ferrovia e combustíveis à base de biomassa.

c) O poder de escolha do consumidor - o estilo de vida deverá ser modificado e o uso sustentável de energia aplicado como, por exemplo, na utilização dos transportes públicos em vez de automóveis, na diminuição do uso de produtos descartáveis e na compra de eletrodomésticos que tenham consumo menor de energia.

Todos devem assumir integralmente a responsabilidade de apoiar e enfrentar as questões ambientais. Num mundo onde tudo é interligado, a economia depende de um meio ambiente em equilíbrio.

E o meio ambiente em harmonia, permite olharmos para o futuro com uma distribuição de renda mais equilibrada, com inserção e ascensão social de muitas pessoas que hoje estão excluídas do processo possibilitando, assim, um crescimento legítimo da economia.



Aquecimento Global – É o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra.

CO2 – Gás denominado de Dióxido de carbono.

GTC – Sigla utilizada para descrever a quantidade de toneladas de dióxido de carbono emitidas na atmosfera. Esta sigla significa gigatonelada de carbono. Uma gigatonelada de carbono equivale a 1 bilhão de toneladas de carbono.

IPCC – Internacional Panel on Climate Change. Em português, esta sigla significa Painel Internacional de Mudanças Climáticas.

Protocolo de Kyoto – Constitui-se de um tratado internacional, com compromissos rígidos de vários países para a redução da emissão dos gases que provocam o aquecimento global.

Inserção social – Significa engajar a população em favor do coletivo, de modo que todos, sem exceção, possam ter acesso à informação, alimentação, saúde, educação, habitação, trabalho, renda e dignidade.

Reciclar – Ato de submeter determinado produto acabado a um novo ciclo de produção, cujo resultado será a origem de um novo produto com características físicas e/ou químicas distintas do produto que o originou.

Reusar – No contexto de gestão ambiental, este termo significa imprimir a determinado produto uma nova utilização, diferente daquela para a qual foi originalmente produzido, podendo-se, para isso, transformá-lo total ou parcialmente.

Sustentabilidade – Um meio de configurar a civilização e as atividades humanas, de tal forma que a sociedade e suas economias possam suprir as suas necessidades e, ao mesmo tempo, preservar os ecossistemas naturais. Resumidamente, sustentabilidade significa promover o uso dos recursos naturais de forma a não prejudicar o seu equilíbrio. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade. Acesso em 07/07/2010.

Economia sustentável – Fazer negócios ambientalmente responsáveis e socialmente inclusivos de modo a beneficiar a comunidade de baixa renda e a empresa envolvida no empreendimento.





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Kim Clijsters
"A tolerância é a melhor das religiões."
[Victor Marie Hugo]