Malandragem
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Junto ao jeitinho, a malandragem pode ser considerado outro modo de navegação social
tipicamente (mas não unicamente) brasileiro; porém, diferente do jeitinho,
neste a integridade de instituições e de indivíduos é efetivamente lesada, e de forma
juridicamente definível como dolosa. No entanto, a malandragem bem-sucedida
tipicamente (mas não unicamente) brasileiro; porém, diferente do jeitinho,
neste a integridade de instituições e de indivíduos é efetivamente lesada, e de forma
juridicamente definível como dolosa. No entanto, a malandragem bem-sucedida
pressupõe que se obtenham vantagens sem que sua ação se faça perceber.
Em termos mais populares, o "malandro" "engana" o "otário" (vítima) sem que este
perceba ter sido enganado.
Em termos mais populares, o "malandro" "engana" o "otário" (vítima) sem que este
perceba ter sido enganado.
A malandragem é descrita no imaginário popular brasileiro como uma ferramenta de
justiça individual.
justiça individual.
Perante a força das instituições necessariamente opressoras, o indivíduo "malandro"
sobrevive manipulando pessoas, enganando autoridades e driblando leis, de forma a
garantir seu prejudicado bem-estar (vide obra "Carnavais, Malandros e Heróis",
de Roberto Damatta). Dessa forma, o "malandro"
sobrevive manipulando pessoas, enganando autoridades e driblando leis, de forma a
garantir seu prejudicado bem-estar (vide obra "Carnavais, Malandros e Heróis",
de Roberto Damatta). Dessa forma, o "malandro"
é o típico herói brasileiro. Exemplos da literatura incluem Pedro Malasarte e João Grilo.
Tal como o jeitinho, a malandragem é um recurso de esperteza, utilizado por indivíduos
de pouca influência social, ou socialmente desfavorecidos. Isso não impede a
malandragem de ser igualmente utilizada por indivíduos mais bem posicionados
socialmente. Através da malandragem, obtêm-se vantagens ilícitas em jogos de azar
, nos negócios e na vida social em sua totalidade. Pode-se considerar "malandro" o
adúltero que convence a mulher de sua falsa fidelidade;
o patrão que "dá um jeito" de não pagar os funcionários tal como deveria; o "jogador"
que manipula as cartas e leva para si toda uma rodada de apostas.
de pouca influência social, ou socialmente desfavorecidos. Isso não impede a
malandragem de ser igualmente utilizada por indivíduos mais bem posicionados
socialmente. Através da malandragem, obtêm-se vantagens ilícitas em jogos de azar
, nos negócios e na vida social em sua totalidade. Pode-se considerar "malandro" o
adúltero que convence a mulher de sua falsa fidelidade;
o patrão que "dá um jeito" de não pagar os funcionários tal como deveria; o "jogador"
que manipula as cartas e leva para si toda uma rodada de apostas.
Malandragem define-se como um conjunto de artimanhas utilizadas para se obter
vantagem em determinada situação (vantagens estas muitas vezes ilícitas).
Caracteriza-se pela engenhosidade e sutileza. Sua execução exige destreza,
carisma, lábia e quaisquer características que permitam a manipulação de pessoas
ou resultados, de forma a obter o melhor destes, e da maneira mais fácil possível.
Contradiz a argumentação lógica, o labor e a honestidade, pois a malandragem
pressupõe que tais métodos são incapazes de gerar bons resultados.
Aquele que pratica a malandragem (o "malandro") age como no popular adágio
brasileiro, imortalizado pelo nome de Lei do Gerson: "gosto de levar vantagem em tudo"
Marginalização
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Nota: Marginal redireciona para este artigo. Para outras acepções, veja O Marginal.
(relegar ou confinar a uma condição social inferior, à beira ou à margem da sociedade).
Em sociologia, marginalização é o processo social de se tornar ou ser tornado marginal
Ser marginalizado significa estar separado do resto da sociedade, forçado a ocupar as beiras
ou as margens e a não estar no centro das coisas. Pessoas marginalizadas não são
consideradas parte da sociedade.
Marginalização social é a discriminação que ocorre a maioria da sociedade pobre ou com
deficiência. A marginalização social é uma questão ambígua, inerente a controvérsias,
assumindo significados diferentes. A marginalização social é um fenômeno que designa a
exclusão de grupos sociais, fazendo com que estes não pertençam à sociedade vigente.
Marginalização social
[editar]Pobreza
São vários os fatores que causam a marginalização na sociedade, dentre esses sem dúvida
a pobreza é o principal. Pois pela insuficiência orçamentária o individuo entra para a
marginalização cultural e social, porque fica sem acesso à saúde, alimentação,
moradia e educação. Isso é bastante evidente nas grandes cidades, em que muitas pessoas
vivem à margem do contexto social sem desfrutar das oportunidades e privilégios.
Esses indivíduos acabam vivendo alienados da sociedade.
A pobreza causa também exclusão social em que o individuo tem dificuldades ou problemas
sociais levando-o até a discriminação de um determinado grupo da sociedade.
a pobreza é o principal. Pois pela insuficiência orçamentária o individuo entra para a
marginalização cultural e social, porque fica sem acesso à saúde, alimentação,
moradia e educação. Isso é bastante evidente nas grandes cidades, em que muitas pessoas
vivem à margem do contexto social sem desfrutar das oportunidades e privilégios.
Esses indivíduos acabam vivendo alienados da sociedade.
A pobreza causa também exclusão social em que o individuo tem dificuldades ou problemas
sociais levando-o até a discriminação de um determinado grupo da sociedade.
[editar]Fenômeno migratório
Outro fator que contribui para a marginalização social é o fenômeno migratório.
As pessoas da zona rural que tem muita dificuldade de sobreviver na roça, pela falta de
emprego, pela escassez de água, enfim pela vida dura no campo, alimentam a idéia de que
nas grandes cidades vão melhorarem de vida. Imaginam que lá é tudo mais fácil.
Saem então da sua terra, muitos vendem o terreno que possuem e vão em busca de uma vida
melhor. E como a vida que tinham no campo não proporcionou a eles oportunidades de estudar
. Com o avanço da tecnologia eles têm dificuldades de encontrarem emprego,
emprego, pela escassez de água, enfim pela vida dura no campo, alimentam a idéia de que
nas grandes cidades vão melhorarem de vida. Imaginam que lá é tudo mais fácil.
Saem então da sua terra, muitos vendem o terreno que possuem e vão em busca de uma vida
melhor. E como a vida que tinham no campo não proporcionou a eles oportunidades de estudar
. Com o avanço da tecnologia eles têm dificuldades de encontrarem emprego,
pois necessitam de mão de obra qualificada como não possuem estudo não conseguem
emprego.
emprego.
Muitos aceitam qualquer tipo de emprego para garantir sua subsistência.
E com freqüência até as crianças são impelidas a irem à busca de seu sustento, adquirindo
assim o subemprego, o que contribui para o orçamento da família.
É muito grande a quantidade de meninos de rua que encontramos pelas cidades e varias
dessas são dessas famílias de emigrantes.
Alguns conseguem se manter e com dificuldades se estabilizam, mas uma grande
E com freqüência até as crianças são impelidas a irem à busca de seu sustento, adquirindo
assim o subemprego, o que contribui para o orçamento da família.
É muito grande a quantidade de meninos de rua que encontramos pelas cidades e varias
dessas são dessas famílias de emigrantes.
Alguns conseguem se manter e com dificuldades se estabilizam, mas uma grande
parte dessas pessoas acabam sendo alvos a marginalização social.
Alguns para se manterem começam a entrar na vida do crime.
Pelas péssimas condições de vida, moradia, saneamento básico, alimentação etc.
Alguns para se manterem começam a entrar na vida do crime.
Pelas péssimas condições de vida, moradia, saneamento básico, alimentação etc.
Essa população tem maior incidência de doenças, deficiência física e mental.
Há exemplos deste fenômeno até na literatura brasileira.
Por exemplo, podemos citar uma família que são personagens de Graciliano Ramos
Há exemplos deste fenômeno até na literatura brasileira.
Por exemplo, podemos citar uma família que são personagens de Graciliano Ramos
do livro Vidas Secas (1938), que conta a historia de uma família nordestina, composta por
Fabiano, Sinhá Vitoria, filho mais novo e filho mais velho e a cachorra Baleia.
A cidade está passando por uma terrível seca, eles saem em busca de uma vida melhor,
na verdade eles saíram para se livrarem da morte, que era iminente.
Fabiano, Sinhá Vitoria, filho mais novo e filho mais velho e a cachorra Baleia.
A cidade está passando por uma terrível seca, eles saem em busca de uma vida melhor,
na verdade eles saíram para se livrarem da morte, que era iminente.
[editar]Deficiência
A deficiência é também um fator que causa a marginalização.
O preconceito com os deficientes é muito grande, o que causa exclusão social.
A palavra deficiente tem um sentido pejorativo em nosso mundo.
Muitas vezes é chamado de anomalia ou insuficiência. Pode ser a falta de um órgão ou
ausência de uma função fisiológica, uma deficiência pode ser até um sinal de marginalização.
Mas a palavra deficiente não é negativa.
ausência de uma função fisiológica, uma deficiência pode ser até um sinal de marginalização.
Mas a palavra deficiente não é negativa.
Ela determina uma realidade humana. Pela realidade da sociedade tecnológica que vivemos
que é observada pela
que é observada pela
perfeição, a deficiência é interpretada como sinal de perdas de qualidade de produção.
Os deficientes são marginalizados pelo sistema produtivo, pois são considerados improdutivos.
A deficiência não é uma doença, mas um preconceito.
O Prouni foi questionado no STF ainda em 2004, logo depois da edição da medida provisória que criou o programa. As ações de inconstitucionalidade foram assinadas pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenem), pelo DEM e pela Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social (Fenafisp). Em janeiro de 2005, a medida provisória foi transformada em lei.
Para o grupo contrário ao Prouni, o programa tem ilegalidades técnicas – como o tratamento
inicial do assunto por meio de medida provisória e a alteração indevida no regime tributário –
e conceituais, pois as entidades defendem que a concessão de bolsas seguindo critérios
sociais e raciais vai contra o princípio da igualdade entre os cidadãos.
inicial do assunto por meio de medida provisória e a alteração indevida no regime tributário –
e conceituais, pois as entidades defendem que a concessão de bolsas seguindo critérios
sociais e raciais vai contra o princípio da igualdade entre os cidadãos.
Para o deputado federal Rubens Otoni (PT), autor de um dos projetos de lei que deu origem
ao ProUni, o programa ajuda a corrigir uma injustiça histórica que vigorou por muito tempo no
Brasil."Jovens de famílias mais humildes e que antes do ProUni não tinham perspectivas de
cursar o ensino superior, podem agora concluira universidade. Isso acaba com a desigualdade
social histórica que foi mantida por tantos anos no Brasil, masque na gestão petista do
ex-presidente Lula chegou ao fim", ressalta o parlamentar.
ao ProUni, o programa ajuda a corrigir uma injustiça histórica que vigorou por muito tempo no
Brasil."Jovens de famílias mais humildes e que antes do ProUni não tinham perspectivas de
cursar o ensino superior, podem agora concluira universidade. Isso acaba com a desigualdade
social histórica que foi mantida por tantos anos no Brasil, masque na gestão petista do
ex-presidente Lula chegou ao fim", ressalta o parlamentar.
ProUni
O Prouni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em
instituições privadas de educação superior para alunos de baixa renda que tenham cursado
o ensino médio em escola pública.
instituições privadas de educação superior para alunos de baixa renda que tenham cursado
o ensino médio em escola pública.
O programa já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de
2011, 919 mil estudantes, sendo 67% com bolsas integrais. Em Goiás, 24.704 alunos já foram
beneficiados com bolsas integrais, enquanto 20.509 contaram com bolsas parciais, totalizando
45.213 universitários beneficiados no Estado.
2011, 919 mil estudantes, sendo 67% com bolsas integrais. Em Goiás, 24.704 alunos já foram
beneficiados com bolsas integrais, enquanto 20.509 contaram com bolsas parciais, totalizando
45.213 universitários beneficiados no Estado.
Para ter acesso ao benefício integral, é necessário ter renda familiar per capita de 1,5 salário
mínimo.
Já as bolsas parciais, que custeiam 50% da mensalidade, são destinadas aos alunos com renda
familiar per capita de até três salários mínimos. Os candidatos são selecionados a partir da nota
obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
mínimo.
Já as bolsas parciais, que custeiam 50% da mensalidade, são destinadas aos alunos com renda
familiar per capita de até três salários mínimos. Os candidatos são selecionados a partir da nota
obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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(Portal Brasil; edição: Assessoria de Comunicação)
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