Sunday, January 8, 2017


BELA Bienal faz sua segunda edição no Rio e prepara para apresentação em mais de 6 estados brasileiros em 2017.




Criado pelo carioca Edson Cardoso, proprietário da AVA Galleria em Helsinque, na Finlândia, a Bienal Europeia e Latino-Americana de Arte Contemporânea (BELA Bienal) fez sua estreia em 2012, na cidade do Porto, em Portugal. Edson levou o evento à sua cidade natal, onde ocupou o primeiro andar da Galeria Scenarium, no Centro do Rio de Janeiro em 2016. Como sugere o nome, o objetivo é promover um diálogo cultural entre Europa e América Latina. Esteve presente em duas galerias em New York em dezembreo de 2016, onde esteve presentes noventa artistas de Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Alemanha, França, Argentina e Brasil. Em janeiro, o Museu Histórico Nacional recebe um braço da Bienal, com obras dos mesmos artistas.
Para 2017 o curador carioca Edson Cardoso reuniu um grupo de assessores , artistas plasticos, onde mencionou seu objetivo: levar a fantástica BIENAL BELAS ARTES para pelo menos 6 estados brasileiros em 2017.


Altar: obra da finlandesa Antti Raitala


























Daniel Azulay expõe obra sobre conscientização no trânsito

Daniel Azulay expõe obra sobre conscientização no trânsito


O artista plástico Daniel Azulay que expôs a tela “Movidos à Álcool em Ipanema”, durante a Bela Bienal, na sua passagem pelo estado do Rio de Janeiro, na Galeria Scenarium em 2015. A obra representa um alerta sobre os riscos da combinação perigosa entre álcool e direção. “O alto índice de acidentes e atropelamentos no trânsito em todo o país me inspirou a criar a imagem trêmula do ponto de vista de um bêbado, ao volante na Praia de Ipanema”, contou.
A tela foi feita em 2013. Desde então, Azulay recebeu diversos convites para colaborar com palestras e desenhos animados para a Campanha Nacional de Trânsito do Denatran e da Operação Lei Seca.



Organizada pela AVA Galeria, de Helsinque, na Finlândia, pelo Instituto Cultural Nórdico 
Brasil Finlândia (ICNBF) e pela L. Bumachar Consultoria Empresarial, a mostra apresenta 
uma série de telas e instalações em diversos estilos artísticos da contemporaneidade, 
promovendo um diálogo cultural entre a Europa e a América Latina.

Na mostra estão trabalhos de brasileiros, como Daniel Azulay, Vanessa Gerbelli e Ivald 
Granato, além dos estrangeiros Antti Raitala, Bernille Stougaard, Jussi Goman, Maria 
Märkälä, Martin Berge e Anssi Törrönen. Uma das instalações de destaque, chamada
 “Altar”, foi criada pela finlandesa Antti Raitala. De acordo com a artista, a obra é um
a metáfora sobre a natureza e o trabalho humano.




THINGS AND BEINGS

19/01 A 23/02 NYC

<p>cristina canale</p><p><strong>blitz und donner,</strong> 2016</p><p>técnica mista sobre tela </p><p>100 x 120 cm</p><p> </p><p> </p>

A Galeria Nara Roesler tem o prazer apresentar a primeira exposição de Cristina Canale em sua sede em Nova York, artista que faz parte de seu elenco desde 2003. Em Things and Beings,as 12 pinturas e 10 aquarelas reunidas, concebidas de 1990 a 2016, oferecem um panorama resumido da produção de uma das mais importantes pintoras contemporâneas brasileiras.
 
Egressa de uma emblemática geração no Brasil que retomou a pintura no início da década de 1980, Cristina Canale manteve-se ao longo de toda sua carreira coerente à sua essência de pintora, mesmo vivendo na Alemanha desde 1993, quando a força de outros suportes como instalação vídeo e fotos predominavam no ambiente artístico.

Estes trabalhos, indicadores de mais de duas décadas de produção, revelam o virtuosismo de uma pintura sublinhada por complexas composições, ora com planos inchados e variáveis espessuras de camadas de tinta, ora com soluções liquefeitas. Em suas telas e desenhos, narrativas aparentemente triviais, construídas a partir de particular figuração, estão sempre prestes a se dissolver em abstração.

Segundo a artista, alguns aspectos influenciaram a sua obra: a paisagem sinuosa e de grande profundidade do Rio de Janeiro, o convívio com as curvas modernistas de Oscar Niemeyer na cidade carioca, o contato com a natureza (paisagem tropical) e o confronto do geometrismo presente na arquitetura, na programação visual e na arte no Brasil, em especial no Rio de Janeiro. “Este coquetel de visualidade tem muito a ver com o meu trabalho, enquanto a minha presença na Alemanha se explica dentro do meu interesse pela tradição da pintura e no contexto de sua retoma na década de 80”, afirma Canale. 

Com imagens reveladas, ou veladas, pois, como disse certa vez o crítico Tiago Mesquita, “as suas figuras parecem imagens encontradas nos movimentos das nuvens ou nos contornos das ondas deixadas a beira mar”, Canale encontra seu arsenal poético em cenas cotidianas, domésticas, compostas por pessoas, mulheres, bichos, coisas e natureza.Em Things and Beings (Ser e as coisas), ao trazer seu variado vocabulário pictórico, é possível perceber uma afetividade latente a percorrer a materialidade dos objetos, os pequenos gestos, as paisagens, os seres retratados, as atmosferas cênicas. 

Conforme a crítica Luisa Duarte, passados trinta anos do início da trajetória da artista, essa tensão que visa desconstruir uma vontade de ordem e perenidade - ou melhor, escolhe habitar um espaço ‘entre’, que transita pela abstração, as linhas e a evocação de figuras, tudo isso em grandes manchas de cor - é vista em cada uma das obras de Things and Beings (Ser e as Coisas), doando uma coesão aguda para a exposição como um todo. Suas casas são triângulos, as flores são linhas, um chapéu desmancha-se até tornar-se pura massa de cor, o cabelo torna-se círculos e cones. É assim, deixando que um vocabulário prosaico da vida comezinha apareça erigido sob formas abstratas que essas pinturas se infiltram na cesura entre Ser e coisa, entre o que é perene e o que é transitivo. Essa obra escolhe entrelaçar de maneira conflituosa, pois é justamente no curto-circuito que reside a sua potência, o que é do mundo, o que passa, o que é próximo e o que é pura abstração.”, completa a crítica brasileira. MORE INFORMATION: http://www.nararoesler.com.br/exhibitions/98/

Jonathas de Andrade (b. 1982), one of the most promising Brazilian artists of his generation.



“Jonathas de Andrade: O Peixe” is the first solo museum presentation in the US of the work of Jonathas de Andrade (b. 1982), one of the most promising Brazilian artists of his generation. Over the last decade, de Andrade has developed works in photography, video, and installation that stem from observations of everyday life in Brazil and what he regards as its “urgencies and discomforts.” In particular, many of de Andrade’s works consider how Brazilian national identity and labor conditions have been constructed against a backdrop of colonialism and slavery.
De Andrade’s works also attend to the ways in which attitudes and emotions are shaped—and governed—by images, social conventions, and political ideologies. In his diverse examinations of Brazilian culture and history, he reinterprets the methodologies of education and the social sciences, using nuances of fiction, artifice, and appropriation to undermine assumptions and confound the sensation of truth.
De Andrade’s most recent video, O peixe [The Fish] (2016), borrows the style of ethnographic films that anthropologists make to record the cultures and traditions they study. In a series of vignettes shot on 16 mm film, we witness what seems to be an intimate ritual among fishermen in a coastal village in northeastern Brazil. De Andrade’s camera follows individual fishermen as they catch and then hold their prey to their chests. Alternating expressions of domination and pathos, the fishermen forcefully yet tenderly embrace each fish until it stops breathing. The gesture that appears as a ritual here, however, is one that the artist has invented, as if to push a deliberately exoticizing portrait to the limits of plausibility.
While the ostensible subjects of O peixe are the fish and fishermen depicted, the absence of language and text in the film generates a poignant ambiguity and invites a range of interpretations: one might feel empathy and grief in witnessing death, or heartened by an expression of solidarity with the natural world, or captivated by the peculiar sensuality of this animistic rite. Beneath these responses, however, lurks an understanding that this gesture disguises violence as benevolence and suggests a symmetry between the power that humans wield over other life forms and the power they wield over one another.
“Jonathas de Andrade: O Peixe” is curated by Natalie Bell, Assistant Curator.
Jonathas de Andrade was born in Maceió, Brazil, and lives and works in Recife, Brazil. Recent and forthcoming solo exhibitions include the Power Plant, Toronto (2017); Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro (2015); Bonnefantenmuseum, Maastricht (2014); and Kunsthalle Lissabon, Lisbon (2013). He has exhibited in the São Paulo Biennial (2016), SITE Santa Fe Biennial (2016), Performa 15 Biennial (2015), the Gwangju Biennial (2014), the Dakar Biennial (2014), the Lyon Biennial (2013), and the New Museum Triennial (2012), among other major exhibitions. His work has also been included in recent group exhibitions at the Walker Art Center, Minneapolis (2016); the Logan Center for the Arts, Chicago (2016); and the Guggenheim Museum, New York (2014).

Sponsors

This exhibition is made possible by support provided by the Toby Devan Lewis Emerging Artists Exhibitions Fund.


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