BELA Bienal faz sua segunda edição no Rio e prepara para apresentação em mais de 6 estados brasileiros em 2017.
Criado pelo carioca Edson Cardoso, proprietário da AVA Galleria em Helsinque, na Finlândia, a Bienal Europeia e Latino-Americana de Arte Contemporânea (BELA Bienal) fez sua estreia em 2012, na cidade do Porto, em Portugal. Edson levou o evento à sua cidade natal, onde ocupou o primeiro andar da Galeria Scenarium, no Centro do Rio de Janeiro em 2016. Como sugere o nome, o objetivo é promover um diálogo cultural entre Europa e América Latina. Esteve presente em duas galerias em New York em dezembreo de 2016, onde esteve presentes noventa artistas de Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Alemanha, França, Argentina e Brasil. Em janeiro, o Museu Histórico Nacional recebe um braço da Bienal, com obras dos mesmos artistas.
Para 2017 o curador carioca Edson Cardoso reuniu um grupo de assessores , artistas plasticos, onde mencionou seu objetivo: levar a fantástica BIENAL BELAS ARTES para pelo menos 6 estados brasileiros em 2017.
Daniel Azulay expõe obra sobre conscientização no trânsito
O artista plástico Daniel Azulay que expôs a tela “Movidos à Álcool em Ipanema”, durante a Bela Bienal, na sua passagem pelo estado do Rio de Janeiro, na Galeria Scenarium em 2015. A obra representa um alerta sobre os riscos da combinação perigosa entre álcool e direção. “O alto índice de acidentes e atropelamentos no trânsito em todo o país me inspirou a criar a imagem trêmula do ponto de vista de um bêbado, ao volante na Praia de Ipanema”, contou.
A tela foi feita em 2013. Desde então, Azulay recebeu diversos convites para colaborar com palestras e desenhos animados para a Campanha Nacional de Trânsito do Denatran e da Operação Lei Seca.
Organizada pela AVA Galeria, de Helsinque, na Finlândia, pelo Instituto Cultural Nórdico
Brasil Finlândia (ICNBF) e pela L. Bumachar Consultoria Empresarial, a mostra apresenta
uma série de telas e instalações em diversos estilos artísticos da contemporaneidade,
promovendo um diálogo cultural entre a Europa e a América Latina.
Na mostra estão trabalhos de brasileiros, como Daniel Azulay, Vanessa Gerbelli e Ivald
Na mostra estão trabalhos de brasileiros, como Daniel Azulay, Vanessa Gerbelli e Ivald
Granato, além dos estrangeiros Antti Raitala, Bernille Stougaard, Jussi Goman, Maria
Märkälä, Martin Berge e Anssi Törrönen. Uma das instalações de destaque, chamada
“Altar”, foi criada pela finlandesa Antti Raitala. De acordo com a artista, a obra é um
a metáfora sobre a natureza e o trabalho humano.
THINGS AND BEINGS
19/01 A 23/02 NYC
A Galeria Nara Roesler tem o prazer apresentar a primeira exposição de Cristina Canale em sua sede em Nova York, artista que faz parte de seu elenco desde 2003. Em Things and Beings,as 12 pinturas e 10 aquarelas reunidas, concebidas de 1990 a 2016, oferecem um panorama resumido da produção de uma das mais importantes pintoras contemporâneas brasileiras.
Egressa de uma emblemática geração no Brasil que retomou a pintura no início da década de 1980, Cristina Canale manteve-se ao longo de toda sua carreira coerente à sua essência de pintora, mesmo vivendo na Alemanha desde 1993, quando a força de outros suportes como instalação vídeo e fotos predominavam no ambiente artístico.
Estes trabalhos, indicadores de mais de duas décadas de produção, revelam o virtuosismo de uma pintura sublinhada por complexas composições, ora com planos inchados e variáveis espessuras de camadas de tinta, ora com soluções liquefeitas. Em suas telas e desenhos, narrativas aparentemente triviais, construídas a partir de particular figuração, estão sempre prestes a se dissolver em abstração.
Segundo a artista, alguns aspectos influenciaram a sua obra: a paisagem sinuosa e de grande profundidade do Rio de Janeiro, o convívio com as curvas modernistas de Oscar Niemeyer na cidade carioca, o contato com a natureza (paisagem tropical) e o confronto do geometrismo presente na arquitetura, na programação visual e na arte no Brasil, em especial no Rio de Janeiro. “Este coquetel de visualidade tem muito a ver com o meu trabalho, enquanto a minha presença na Alemanha se explica dentro do meu interesse pela tradição da pintura e no contexto de sua retoma na década de 80”, afirma Canale.
Com imagens reveladas, ou veladas, pois, como disse certa vez o crítico Tiago Mesquita, “as suas figuras parecem imagens encontradas nos movimentos das nuvens ou nos contornos das ondas deixadas a beira mar”, Canale encontra seu arsenal poético em cenas cotidianas, domésticas, compostas por pessoas, mulheres, bichos, coisas e natureza.Em Things and Beings (Ser e as coisas), ao trazer seu variado vocabulário pictórico, é possível perceber uma afetividade latente a percorrer a materialidade dos objetos, os pequenos gestos, as paisagens, os seres retratados, as atmosferas cênicas.
Conforme a crítica Luisa Duarte, passados trinta anos do início da trajetória da artista, essa tensão que visa desconstruir uma vontade de ordem e perenidade - ou melhor, escolhe habitar um espaço ‘entre’, que transita pela abstração, as linhas e a evocação de figuras, tudo isso em grandes manchas de cor - é vista em cada uma das obras de Things and Beings (Ser e as Coisas), doando uma coesão aguda para a exposição como um todo. “Suas casas são triângulos, as flores são linhas, um chapéu desmancha-se até tornar-se pura massa de cor, o cabelo torna-se círculos e cones. É assim, deixando que um vocabulário prosaico da vida comezinha apareça erigido sob formas abstratas que essas pinturas se infiltram na cesura entre Ser e coisa, entre o que é perene e o que é transitivo. Essa obra escolhe entrelaçar de maneira conflituosa, pois é justamente no curto-circuito que reside a sua potência, o que é do mundo, o que passa, o que é próximo e o que é pura abstração.”, completa a crítica brasileira. MORE INFORMATION: http://www.nararoesler.com.br/exhibitions/98/
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