Saturday, June 16, 2012

Que Deus nos proteja dos santos!







Conferência Rio+20. "Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável". 
Plataforma "on-line" (www.riodialogues.org).

Fase de Votação aberta em 05 de junho de 2012 (http://vote.riodialogues.org)
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, será realizada entre 13 e 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro. A Conferência marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deve ajudar a definir a agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

Os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, programados para ocorrer no Riocentro, entre junho de 16 a 19, no contexto da Rio+20, reunirão especialistas e partes interessadas da sociedade civil, incluindo o setor privado, ONGs, comunidade científica, entre outros grupos, com vista à definição de recomendações que serão levadas diretamente aos Chefes de Estado e de Governo que participarão do Segmento de Alto Nível da Conferência

 O Governo brasileiro, em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/PNUD, concebeu uma plataforma digital para promover discussão inclusiva e aberta sobre os temas que serão objeto dos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável/Rio+20.
Essa plataforma "on-line" (www.riodialogues.org), que funciona em formato de rede social, permite que os Diálogos ultrapassem os limites da sala plenária do Riocentro e envolvam de maneira interativa todos os setores e indivíduos que queiram contribuir para o debate sobre alguns dos principais temas da agenda global.

Estão disponíveis na plataforma dez espaços virtuais de discussão, que terão como facilitadores especialistas, selecionados por critérios de representatividade geográfica e
excelência acadêmica entre universidades e centros de pesquisa de todo o mundo. Cada tema deverá contar com três facilitadores, um brasileiro, um de país desenvolvido e um de país em desenvolvimento. Até o momento, as seguintes instituições acadêmicas
confirmaram sua participação:

(a) Desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Ewha Womans (Coréia do Sul);

(b) Desenvolvimento sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras - Universidade de São Paulo (USP), Sciences Po (França), Universidade de Beijing (China);

(c) Desemprego, trabalho decente e migrações Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e University of the West Indies (Jamaica);

(d) A economia do desenvolvimento sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Universidade de Petra (Jordânia);

(e) Florestas - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), Yale (EUA) e CIFOR - Center for International Forestry Research (Indonésia);

(f) Segurança alimentar e nutricional - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);

(g) Energia sustentável para todos - Universidade do Estado do Amazonas (UEA), TERI - The Energy and Resources Institute (Índia) e Universidade de Alberta (Canadá);

(h) Água - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Stockholm Environment Institute (Suécia) e Universidade Nacional Autónoma de México (México);

(i) Cidades sustentáveis e inovação - Escola da Cidade (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), École des Ponts Paris Tech (França) e Universidade de Nairobi (Quênia);  e

(j) Oceanos - Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul).

Os Facilitadores terão como função principal fornecer subsídios para as discussões, estimular os debates e sistematizar conclusões e recomendações geradas em cada painel temático da plataforma.

 Escolhidas por meio de um processo de votação "on-line", aberto a todos os participantes das discussões, as principais recomendações da plataforma serão levadas aos debatedores convidados para os Diálogos e servirão de base para as discussões que se realizarão no Riocentro, de 16 a 19 de junho. A partir de 05 de junho já é possível votar, basta acessar a página eletrônica http://vote.riodialogues.org .

 No Rio, um conjunto de três recomendações por tema será definido e levado aos Chefes de Estado e de Governo no Segmento de Alto Nível da Conferência.

A plataforma tem capacidade para abrigar debates entre mais de 500.000 pessoas e estabelecer redes de interação. O sistema está disponível em português, inglês, espanhol e francês. O conteúdo das discussões pode ser traduzido para mais de 40 idiomas de forma
instantânea. O objetivo é que o acesso seja o mais amplo possível, sem comprometer a segurança da Plataforma.

O cronograma tentativo da plataforma é o seguinte:

05 de junho – lançamento da página eletrônica http://vote.riodialogues.org aberta para votação das recomendações;e

16 a 19 de junho - Diálogos no Rio. Alguns facilitadores apresentarão os resultados e recomendações aos debatedores nos Diálogos sobre cada um dos temas.



Fonte: http://novayork.itamaraty.gov.br/pt-br/








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Thursday, June 14, 2012

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JOSÉ SERRA

Crescimento além do discurso

Estadão, 14/06/2012
Duas das principais molas que impulsionaram a economia brasileira nos últimos anos têm perdido sua elasticidade: a demanda internacional por matérias-primas agrominerais e o crédito ao consumo. A primeira sofre os efeitos da contração do crescimento mundial, que se prolongará por alguns anos. Não necessariamente haverá um colapso dos preços das commodities brasileiras, mas as receitas de exportações e os investimentos nessa área perderão velocidade. Quanto ao crédito ao consumo, basta mencionar que 90% das famílias brasileiras revelaram não ter disposição para endividamento adicional. Elas gastam, atualmente, 30% de sua renda em juros e amortizações da dívida já assumida, proporção superior à das famílias norte-americanas. Assim, as tentativas de estímulo ao consumo via crédito não terão impacto forte nem duradouro.
Nesse contexto, não é de estranhar que a economia esteja se retraindo. De novo, nenhum colapso, mas um declínio da taxa de crescimento a cerca da metade do nível obtido no governo passado. De fato, é o modelo - chamemos assim - lulista de crescimento que perdeu o vigor.
Quais foram as principais peças desse modelo? Em resumo:
1) crescimento médio razoável, puxado pelo consumo, com baixos investimentos, aumento rápido das importações e preço ascendente das commodities exportadas;
2) diminuição da taxa de desemprego em razão do crescimento das ocupações menos qualificadas. Entre 2009 e 2011, o aumento dos empregos com carteira assinada foi de 5,9 milhões na faixa de até dois salários mínimos; acima dessa faixa, a queda foi de 1,2 milhão;
3) juros elevadíssimos, de um lado, exigindo despesas fiscais em torno de 6% do PIB; e, do outro, atração abundante de aplicações financeiras do exterior;
4) forte sobrevalorização cambial, tornando as importações mais baratas e as nossas exportações menos competitivas, o que acelerou a desindustrialização do país;
5) reduzida taxa de investimento público – das menores do mundo – com reflexos nas deficiências da infraestrutura;
6) ampliação das distorções tributárias, que, ao lado dos altos encargos financeiros, das carências na infraestrutura e da sobrevalorização cambial, elevaram o custo Brasil às nuvens;
7) sistemática substituição das ações para melhorar a eficiência das redes de saúde e educação pela contínua criação de ações midiáticas.
Em face disso tudo, não espanta o reduzido crescimento da produtividade da nossa economia: 1,2% nas últimas duas décadas, equivalente a dois terços da taxa da economia norte-americana.
Esse modelo não é mais sustentável — e não por causa de alguma conspiração da imprensa, mas em razão dos fatos, da lógica econômica e de dois círculos viciosos à frente: desaceleração das receitas fiscais por causa da retração da atividade econômica e queda do emprego caso os empresários desconfiem de que a retomada do dinamismo da economia pode demorar.
O Banco Central acertou quando adotou a trajetória de redução da taxa Selic, evitando o erro espetacular do governo Lula na crise de 2008-2009. Mas essa mudança está longe de ser suficiente. Há obstáculos que precisariam ser removidos com urgência nas áreas de investimentos e de tributação. É preciso, por exemplo, desonerar os investimentos privados de forma radical, acelerar a depreciação de equipamentos e corrigir os abusos nos setores de insumos básicos, como é o caso do gás e da energia elétrica, em que, de cada R$ 1 gasto, R$ 0,52 vai para tributos e recolhimentos.
Já a área de saneamento básico paga mais de R$ 2 bilhões anuais de PIS-Cofins, que poderiam estar sendo investidos de forma rápida pelas empresas estaduais e municipais. Isso reduziria o superávit primário? Ora, hoje essas empresas têm de recorrer ao financiamento do FGTS e da Caixa Econômica Federal – além de demorado, também é considerado vetor de déficit público.
E aqui tratamos da outra peça do modelo esgotado: o baixo investimento governamental, cuja taxa tem até declinado no governo Dilma. A retomada desses investimentos beneficiaria a atividade econômica no curto prazo; e, no médio e no longo prazos, reduziria o custo Brasil. Para isso – embora dolorosas para o partido do governo e a coalizão do poder prevalecente -, são essenciais mudanças no aparato governamental com a introdução de técnicas de planejamento, hoje ausentes, e melhora de sua capacidade executiva, hoje tão baixa.
Além disso, há possibilidades imensas nas parcerias com o setor privado na área, por exemplo, de hidrovias e de estradas. Bastaria que o governo federal substituísse o seu modelo inepto de concessões pelo modelo paulista. Quanto ao saneamento, além da eliminação do PIS-Cofins, é preciso que o endividamento junto ao FGTS não seja mais entendido como dívida bancária do setor público. O governo federal promoveu a retirada da Petrobrás e da Eletrobrás da contabilização do resultado primário. Há como dizer que Sabesp, Copasa e Sanepar, por exemplo, tenham gestão pior do que a daquelas empresas?
Volto a um tópico que há muito tenho abordado: Rio de Janeiro, São Paulo e outras grandes cidades têm uma demanda infinita por metrô e trens urbanos. O governo federal nunca entrou de verdade nesse setor, e os estados e municípios não têm condições fiscais de dar conta das obras necessárias. Isso tem de mudar, e a possibilidade é dada, paradoxalmente, por um erro monumental: o trem-bala SP-RJ — uma verdadeira alucinação, que custará pelos menos R$ 65 bilhões. Esse projeto deveria ser suspenso e substituído por um programa federal que mobilizaria aquele montante para investimentos massivos nos trilhos urbanos.
Finalmente, fica aqui a esperança de que educação e saúde fortaleçam sua rede de prestação de serviços mediante a retomada do ímpeto reformista dos anos noventa, combinando melhora da qualidade com eficiência na utilização de recursos. No âmbito federal, ficamos tão distantes disso nos últimos anos que qualquer sinal nessa direção poderá reacender as expectativas de um Brasil que realmente cuide dos brasileiros.