Friday, June 12, 2015

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade. Paulo Freire

Saphira & Ventura Gallery.
http://www.saphirastudio.com
Exhbition 12: 6/11-6/22 Transitions.
A new group exhbition focused on decline , transformation, and renewal.The pieces in our collection are rich with many interpretations, and in this exhibit, we invite you to see how they convey the persistence of change, from photography to sculpture.

























SAPHIRA & VENTURA GALLERY PROMOVE ARTE EM NEW YORK 
TRANSITIONS 
Uma coletiva de artes visuais & performance teatral  que foi apresentado pelo ator e diretor Reinaldo Cotia Braga.
TRANSITIONS apresenta ao público nova iorquino um encontro de talentos de várias vertentes da arte visual. A mostra acontece entre os dias 11e 26 de junho  de 2015, na Saphira & Ventura Gallery NY que está localizado no número 4W da Rua 43, NY 10036, de terça a sexta-feira entre 14:00 e 19:00h.
A coletiva reúne obras em diferentes formatos e técnicas de diversos artistas brasileiros, inclusive alguns radicados nos Estados Unidos. As obras apresentam pesquisas, vivências cotidianas e o imaginário sobre emoções e transformações na carreira do artista.
Os artistas participantes são: Pietrina Checcacci, Sergio Azol, Fátima Campos, Marcos Amaro, Doris Geraldi,Rogerio Martins, Acácio Pereira, Paulo Tanoeiro, Regina Brandão, Rene Nascimento, Lena Medeiros, Romero Marques,Rosa Stalleikem,Marta Spagnol,Gilles Jaccquards,Marko Montenegro, Lesiane Ogg,Lena Medeiros, Wagner Santiago, Marcia Guimarães, Antonio Bezerra e Priscila Scott.
A exposição tem curadoria de Alcinda Saphiraa e Louis Ventura. 
Na recepção de abertura foi apresentada a performance baseada em uma entrevista de Jean Paul Sartre no ano de 1978, pelo ator e diretor Reinal do Cotia Braga. 
Sobre a Galeria  
A galeria Saphira & Ventura tem por missão engajar e promover o intercâmbio entre artistas de diferentes comunidades do planeta, sobretudo brasileiros. 
O espaço é resultado do trabalho de dois brasileiros experientes no mercado internacional de arte. Alcinda Saphira, curadora, e Louis Ventura, economista, estão há mais de 5 anos a frente do Saphira Studio Seigreen, uma produtora que vem realizando exposições e diversos outros eventos em renomadas locações nos Estados Unidos, Brasil e Europa.
Os artistas que se tornam membros da galeria, além de usufruir do espaço para exposições, têm ao seu dispor uma série de serviços, como formação de portfólio, livros e websites; busca de patrocínio; divulgação através de mala direta para decoradores, colecionadores e galeristas; espaço para workshops, palestras e exibição de filme; e intermediação na comercialização de obras. 
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JOSE SERRA
Leia meu artigo publicado hoje no Jornal O Estado de S.Paulo:

VOTO DISTRITAL NOS MUNICÍPIOS: NÓS PODEMOS DEMOCRATIZAR A DEMOCRACIA

O andamento das votações sobre reforma política na Câmara dos Deputados mostra quão difícil é formar maiorias para promover mudanças no sistema eleitoral que fortaleçam a representatividade da nossa democracia. Não faltam liberdades no Brasil, elas são amplas, gerais e quase irrestritas, mas carecemos de instituições políticas que sejam também eficazes. 
As votações não foram ainda concluídas, e, apesar do ceticismo sobre o resultado final, existe, sim, a possibilidade de se obter um grande avanço  em matéria de processo eleitoral: a implantação do voto distrital nos municípios com mais de 200 mil eleitores, conforme projeto de lei de minha autoria, já aprovado pelo Senado. Chegando à Câmara, esse projeto incorporou proposta semelhante, do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).
Na eleição, aqueles municípios seriam divididos em distritos   e cada um deles elegeria um vereador. Os partidos poderiam apresentar um único candidato por distrito. Em São Paulo ou no Rio, por exemplo, os eleitores  escolheriam um entre dez candidatos, não entre mil e tantos, como é hoje. Não é por menos que, dado o atual sistema, passados dois anos da eleição, 70% das pessoas já não se lembram do seu voto. O sistema distrital fortalece a representatividade, atributo escasso na política brasileira, o que é evidente na insatisfação das ruas que irrompeu há precisamente dois anos.
A outra virtude do sistema distrital é óbvia: ele permitiria uma forte redução das despesas de campanha. Hoje, um candidato a vereador no Rio de Janeiro disputa a preferência de quase 5 milhões de eleitores. No novo sistema, ele buscaria seus votos em um distrito de 95 mil eleitores, rua por rua, quase casa por casa. Ou por outra, o modelo reduz o peso do poder econômico na eleição.
Há bons fatores que favorecem ou recomendam a aprovação desse novo sistema pela Câmara. Em primeiro lugar, trata-se de um projeto de lei, que é aprovado em apenas uma votação, por maioria simples, ao contrario das emendas constitucionais, que requerem dois turnos Senado e Câmara, com um mínimo de 60% dos votos. Mais ainda, esse projeto já percorreu metade do caminho, pois vem do Senado. Em segundo lugar, ele não altera o sistema de escolha de deputados estaduais e federais, que, tudo indica, continuarão a se dar pelo sistema proporcional. 
Os céticos dirão que, apesar de o projeto contemplar o distrital apenas nos municípios grandes, os deputados tenderão a rejeitá-lo por temer que o novo sistema dê certo e contamine as regras das eleições nos outros níveis. Será? 
Se o projeto de lei do voto distrital municipal for aprovado, valerá para 2016. A avaliação desse experimento – sim, um experimento democrático — não ficará consolidada até a eleição municipal seguinte, em 2020. Mas digamos que dê certo e que se crie a demanda por mudança. O efeito recairia sobre as eleições para deputados estaduais e federais de 2022, daqui a sete anos, um prazo longo.
Mais ainda: a minha fórmula do distrital simples é inaplicável para eleições simultâneas, de deputados estaduais e federais, até pelas diferenças de números de parlamentares entre esses dois níveis. O mais provável, então, é que essa contaminação benigna estimule a criação de fórmulas eleitorais diferentes, que sirvam ao propósito de aperfeiçoar a representação.
Outro fator favorável é a necessidade de o Congresso apresentar à opinião pública mudanças perceptíveis no jeito de a democracia brasileira funcionar. Não será o debate sobre o financiamento de campanha a fazê-lo. Diga-se, a bem da verdade, que os deputados só votaram essa emenda porque o STF, indevidamente a meu ver, está para proibir o financiamento de empresas privadas, decisão que, não obstante a boa intenção dos ministros, só faria robustecer o "caixa dois" das campanhas. Pode até parecer um tanto descabido definir na Constituição a possibilidade do financiamento privado, já que se trata de tema próprio da legislação ordinária. Mas que opção resta ao Congresso quando um tribunal constitucional decide se ocupar de tal questão? Assim, os deputados agiram de forma preventiva e correta.
Não há dúvida que a mudança do sistema eleitoral dos grandes municípios será uma importante novidade para os eleitores dos 87 municípios com mais de 200 mil votantes, que perfazem perto de 40% da população brasileira.  Novidade produzida pelo Congresso.
Por fim, é preciso reconhecer que há objeções ao voto distrital que nada tem a ver com a reeleição de deputados. A que mais ouço assegura que ele suprimiria as representações ideológicas. Assim, um candidato de opinião, que não tem reduto geográfico e obtém votações bem espalhadas, não teria chance de eleger-se em um só distrito. Trata-se de um argumento antigo e equivocado.
Quem disse que um distrito não pode eleger alguém que, além de bom conhecedor dos problemas locais, tenha visão de conjunto dos problemas da cidade e do país? Basta olhar a experiência internacional: o primeiro ministro inglês sempre foi e é um deputado eleito em um distrito. Alguém acha que é provinciano? De mais a mais, quem disse que as Câmaras Municipais de hoje, eleitas pelo sistema tradicional, estão repletas de vereadores ideológicos?
Outro tipo de objeção parece à primeira vista pertinente: no sistema distrital, o prefeito pode cuidar de fazer coisas em cada distrito que favoreçam seu candidato local e, portanto, formar ampla maioria para seu partido. Fosse assim, bastaria que os governadores transformassem os municípios em distritos informais, e a reeleição de seu respectivo partido estaria para sempre garantida. O temor é infundado.
Muito se fala em diminuir o peso do poder econômico numa eleição. O caminho contraproducente mais curto é impor proibições que logo serão burladas. A escolha que me parece consistente e coerente é criar uma estrutura mais barata. Na reforma em curso na Câmara, os deputados tomaram uma decisão importante e deixaram claro que não aceitam que outro Poder se arvore em legislar. Que deem, agora, o passo seguinte e tornem os eleitores ainda mais responsáveis por suas escolhas e senhores do seu destino. É ousado. E é seguro. Vai dar certo!

SENADOR DA REPÚBLICA, EX-PREFEITO E EX-GOVERNADOR DE SÃO PAULO

Acompanhe novos artigos no meu site: http://www.joseserra.com.br

Tuesday, June 2, 2015

" A creditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos" Paulo Freire





Focus on Latin America
Webinar Series
Join us for the next seminar in our series:

FCPA Implications of Foreign Sponsorships in the Wake of
the FIFA Investigation


Wednesday, June 24
12:00 – 1:00 p.m. EDT

Hunton & Williams LLP will seek CLE credit for this program in FL and NY. Credit hours are not guaranteed and are subject to each state’s approval rules.
RSVP


Speakers:

John J. Delionado
Partner, White Collar Defense and Internal Investigations Practice
Hunton & Williams LLP
Corey Lee 
Partner, White Collar Defense and Internal Investigations Practice
Hunton & Williams LLP
There is no cost for this program and it can be accessed virtually via the internet. Webinar log-in instructions and credentials will be emailed to you once registered and the week of the program.
Each participant must register individually.
As part of Immigrant Heritage Month, I was asked to reflect on my first day in America. Instead of focusing only on that first day, I ended up looking back at the entire story -- opportunities, events, and milestones that built upon that first day when I came to the U.S. in 2002.
 THE WHITE HOUSE 

My Day One:
September 6, 2012 was my first day as a citizen of the United States of America.
I raised my hand, took the oath of allegiance, and the United States officially became my country that day.
At the naturalization ceremony, I received the following letter from the President of the United States:
A welcome letter from President Obama
Reading that letter was special, and it has remained with me ever since. It was 10 years in the making.
Similar to many other immigrants, my family traveled a relatively long path to citizenship. In 2002, we moved from Lahore, Pakistan to Austin, Texas in order to pursue our American Dream.
Along the way -- first as visitors, then as legal permanent residents, and ultimately as citizens -- there were celebrations and milestones; events that collectively shaped my story as an American.
As part of Immigrant Heritage Month, I was asked to reflect on my first day in America. Instead of focusing only on that first day, I ended up looking back at the entire story -- opportunities, events, and milestones that built upon that first day when I came to the U.S. in 2002.
Read my story here -- and add your own voice to the conversation today atWhiteHouse.gov/NewAmericans.
Zaid Hassan
Office of Public Engagement
The White House