Wednesday, December 1, 2010

O hipócrita é o espantoso hermafrodita do mal.





Wil Sylvince



A Hipocrisia Humana

Texto : Márcio Portal

Em um capítulo da peça Hamlet de Shakespeare, o protagonista, de mesmo nome que a obra, produz na cena dois do ato três do livro uma peça teatral. Sua intenção era desmascarar as atrocidades feitas pelo seu tio. Esse estaria na platéia assistindo à encenação de um assassinato que imitava de modo preciso a forma pela qual usou para matar seu irmão. Tudo que Hamlet queria era uma reação por parte de seu tio em que o estimulasse a admitir seu crime. Portanto, Hamlet não estava sendo solidário com o povo organizando aquele espetáculo como muitos pensaram, estava sim, vertendo ódio pela morte injusta de seu pai e ávido por vingança. Sim: o insano Hamlet - para mim gênio - foi hipócrita.
Assim é o homem, dotado de carne, osso e hipocrisia, característica intrínseca que denota fingimento de virtudes e sentimentos onde não enxergamos em nós mesmos, mas percebemos de forma abundante em outrem. É sobre essa questão que exijo a reflexão do leitor e convoco-o para uma viagem em torno do meu entendimento sobre o assunto.
A hipocrisia humana é manifestada de diversas maneiras, mas julgo que poderíamos classificá-las em dois grupos maiores: hipocrisias impudentes e hipocrisias elípticas.
As impudentes são aquelas que conseguimos defini-la sem a necessidade de uma observação aguçada e que estão presentes de forma clara no dia a dia. Cito alguns exemplos: hoje, no mundo dos negócios, as empresas falam muito na negociação ganha-ganha onde ninguém sai perdendo, porém por traz disso estão duas estratégias bem montadas para se sair vitorioso, fica claro que esse tipo de negociação é na verdade “ganha-eu”. O que realmente cada empresa quer é sair vencedora de forma que, independente do resultado que obtenha a outra, esse não atrapalhe os negócios daquela.  Outra monstruosidade é escutar entrevistas de jogadores de futebol. É como levar chibatadas no ouvido. Com raras exceções, eles respondem sempre as mesmas coisas, no intuito de não falarem o que pensam para não se comprometerem. O que dizer então dos nossos políticos falando, gesticulando, pormenorizando todos os seus feitos e suas bondades, se defendendo em CPIs de forma tão clara e esplêndida, que a cada depoimento faz-nos, simples mortais, pensarmos que estão certos.  A oposição atual também nos deixa perplexo pelo efeito inverso. Antes não desejavam, agora desejam imensamente instalações de inquéritos. Tudo isso é hipocrisia impudente leitor, o homem usa artimanhas para se beneficiar, e ainda tem poder para se auto-justificar sobre os seus feitos para assim dormir tranqüilo.
Para apimentar o quadro há algo pior que verte em nossas veias: a hipocrisia elíptica. Uma epidemia oculta, invisível ocasionada talvez por razões ainda não desvendadas de maneira precisa pela psicologia ou qualquer outra ciência. É aquela em que, por exemplo estamos fazendo algo interessante e percebemos a presença de alguém observando nossa performance, nos dedicamos a fazer aquela tarefa brilhantemente para que o outro comente a boa atuação. É a roupa justa que algumas mulheres e alguns homens usam para que outros olhem e se interessem vorazmente. Claro que se perguntamos para esses o porquê dessa roupa tão justa a resposta é elementar: “Por que me sinto bem assim”. Outro exemplo é o fato de o homem pensar que pode trair e que a mulher não; esse estereótipo nunca é admitido por aquele, mas a grande maioria pensa assim. Esses são ou não exemplos de não é hipocrisia elíptica? Algo que está ali, invisível e ocasionando sofrimentos muitas vezes em silêncio.
A propósito, quem aqui já não mentiu sutilmente para conseguir algo? Quem já não tornou um segredo de dois em três para benefício próprio? Quem aqui já não disse: “Não gosto” ao invés de dizer: “não sei”; ou ainda disse “te amo” ao invés de dizer “te desejo”?
Como vemos a hipocrisia está entre nós. Em todos os cantos onde exista a raça humana, e em certos casos tão sutil (as elípticas), que nem os seus proprietários a percebem.
Enquanto essa epidemia não tem antídoto, resta-nos apenas denunciá-la, debate-la com rigor para amenizarmos a sua freqüência. Esse é o objetivo do presente texto. Ou será que o intuito dessa crônica seja que o maior número de pessoas a leia para que o autor seja elogiado? Não sei ao certo.
Talvez eu esteja sendo hipócrita.



Federação Goiana de Tênis





ª Etapa da COPA OI de Classes de 08 a 12 Dez10
Estão abertas as inscrições até ao dia 06/12 da COPA OI de Classes que se realizará na AGT( Jardim America), telefone: 3286-2443 de 08 a 12 de dezembro de 2010

Temos o prazer de informar que estamos organizando a 2ª Etapa da COPA OI de Classes.
Venha participar, faça a sua inscrição no site da FGT. www.fgt.org.br ou no link http://www.fgt.org.br/FGT/Inscricoes/Inscricoes.asp. ou nas lojas Sport Mania (Rua 87, Setor Sul) e H2O Sports (Av. T-10, Galeria Paula, Setor Bueno).
Lembrando para aqueles que não são cadastrados, que terão de efetuar primeiro o seu cadastro 24 horas antes, para obter o seu número de cadastro.
Com esse número de cadastro já poderão efetuar a inscrição, e pagar o boleto.
Informamos que as chaves serão efetuadas apenas com os boletos pagos.
Qualquer dúvida entre em contato com a FEDERAÇÃO GOIANA DE TÊNIS (62) 3202-6050
LEONARDO LANDIM: (62) 8407-4566 / (62) 8597-9720 /
LORENA ELLEN: (62) 8571-2018 / 9214-5616
* Premiação:
Masculino
1ª Classe 1º lugar: R$ 1.000,00 2º lugar: R$ 500,00
2ª Classe 1º lugar: R$ 400,00 2º lugar: R$ 200,00
Feminino
1ª Classe 1º lugar: R$ 300,00 2º lugar: R$ 150,00
2ª Classe 1º lugar: R$ 200,00 2º lugar: R$ 100,00
Todas as demais classes receberão premiações, além de sorteio de brindes para os tenistas participantes.


Mais informações:
http://www.fgt.org.br/ 










"As grandes nações escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro de suas ações, o livro de suas palavras e o livro de sua arte". E acrescenta: "nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenha lido os outros dois, mas desses três, o único que se pode confiar é o último".(História da arte - Graça Proença)


Thursday, November 25, 2010

"A felicidade consiste em preparar o futuro,pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste." [ John Ruskin ]

Bullying;



Bullying, um problema que merece tradução



Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying, quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.



Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.



Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.



Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.



O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.


Bullying: é preciso levar a sério o 1º sinal
Como lidar com brincadeiras que machucam a alma.
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/chega-omissao-bullying-deficiencia-preconceito-prevencao-necessidades-educacionais-especiais-518770.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-massacre-virtual-467187.shtml
As crianças diante do massacre moral.

(Fonte: revista escola abril)











"O mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros felizes."



(Alexandre Dumas)