FONTES DE FINANCIAMENTO PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO
Após atingir um auge de investimentos em 2008, o setor sucroenergético não observa retornos adequados desde 2012.
Uma grande alteração do mix de produção na direção do etanol, e preços do etanol relativamente sustentados permitiram um ligeiro avanço nos resultados operacionais, reduzindo parte do endividamento líquido total das usinas de açúcar e etanol.
Porém poucos grupos farão novos investimentos em expansão agrícola ou industrial, seja pela disponibilidade de caixa, ou pelos baixos retornos.
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Segundo amostra do Banco Itaú BBA, o setor iniciou a safra com uma dívida média de R$ 111 / tonelada. Apesar da desvalorização cambial, que por si só aumentaria este valor, houve uma queda de R$ 4 / tonelada. “Essa redução ocorreu, em grande parte, porque o setor seguiu controlando investimentos”, afirma Pedro Fernandes, Diretor de Agronegócios do Itaú BBA.
A aposta das usinas para este ano tem sido aumentar a produção de etanol, que está com o preço mais competitivo do que o açúcar. “Produtividade agrícola e retomada de investimentos, inovação tecnológica, Plataforma para o Biofuturo e o RenovaBio estão na agenda do BNDES para o setor”, destaca Marcos Rossi Martins, Chefe do Departamento de Indústria e Serviços do BNDES.
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Para discutir fontes de financiamento, riscos e novas oportunidades para o setor, Luiz Felipe Dias de Souza, CEO da Jus Capital, Marcos Rossi Martins, do BNDES, e Pedro Fernandes, do Itaú BBA, irão palestrar na 18ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, que acontece nos dias 29 e 30 de outubro, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo.
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