Wednesday, October 20, 2010

O que é Sustentabilidade Ambiental?


If you watch TV, open a newspaper or read news online, you probably hear a lot of back and forth every day about the economy and its impact on the job market.

It can be tough to filter out the noise and get a clear understanding of what’s really going on. I thought it would be helpful to take a look at where our economy has been over the past three years and what President Obama and his Administration have done to help dig us out of the pretty massive hole we were in when he first came into office.

So, we’ve put together this short video.




Here’s the bottom line: when President Obama came into office in January of 2009, we were in the middle of the worst economic crisis this country has seen since the Great Depression. Through the Recovery Act, tax credits for working families and small businesses, and investments in the industries of the future, we are getting back on the right track. We went from losing nearly 800,000 jobs in a single month as the President came into office to our ninth straight month of private sector job growth last month.

We still have a lot of work to do. Times are still tough for millions of Americans who are out of work, and we’re not going to rest until those folks can find a job.

If you have questions about what’s happening with our economy or about what this Administration is doing to turn it around, I’m happy to answer them.

http://www.whitehouse.gov/tuesday-talk




"Muita gente  pergunta: "Pôxa, quando vocês vão publicar a Proposta Serra?" Nós optamos por não fazer isso até agora. A alternativa foi: o Serra está fazendo as propostas. Ela não foi publicada ainda num texto único, porque exatamente essa colaboração ia matar isso. Se você publica um mês atrás, como é que nós continuaríamos o nosso trabalho? Vocês, participantes, foram andando por conta própria, mas nós fomos acompanhando as discussões e isso ajudava a minha equipe a sinalizar para a área de comunicação, para a área de campanha, o que estava acontecendo. De tal forma que nós aproveitamos demais as propostas feitas aqui. Eu quero valorizar, agradecer, e dizer que nós vamos continuar. O Serra vai vencer as eleições e, talvez com outro nome de... Governo Serra, por exemplo, a plataforma vai continuar aberta para essa participação lá no Governo. Isso significa radicalizar a democracia. Utilizar os instrumentos modernos para superar a democracia tradicional e encontrar novas formas de participação política das pessoas."

http://www.propostaserra.com.br/

Fonte proposta Serra



Jornalista denuncia censura e pede demissão .

O jornalista Paulo Beringhs, apresentador de um programa  na TV Brasil Central --mantida pelo governo de Goiás--, declarou que estava sendo censurado pelo governador Alcides Rodrigues (PP).A mando de Jorcelino Braga (Iris Rezende), a TBC que é emissora do Estado de Goiás, decidiu censurar o Jornalista Paulo Beringhs, impedindo-o de levar o candidato do PSDB Marconi Perillo ao seu programa.

E bom lembrar que o espaço foi aberto também para o candidato Iris Rezende, que recusou a sua ida ao programa.
"Se você levar o Marconi ao seu programa, seu programa não irá ao ar", palavras da diretoria da Agecom (Agência Goiana de Comunicação), comandada pelo Alcides Rodrigues.
 A declaração foi feita ao vivo, durante a transmissão do Jornal "Brasil Central", na noite de quarta-feira (20/10).



                                 
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O que é  Sustentabilidade Ambiental?

Uma pergunta assalta e perturba muitos cidadãos conscientes, autoridades preocupadas com a situação do meio ambiente e as organizações que militam na área: Como garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades?


A resposta a essa pergunta atinge um caráter de urgência quando percebemos claramente os sinais de degradação e constatamos que o planeta sente, como nunca, o impacto do peso da vida humana e das ações predatórias longamente praticadas por nós. Manter as bases da economia e o estilo de vida das populações urbanas nos níveis atuais; onde o consumismo desenfreado e o descarte de grandes quantidades de materiais tóxicos e lixo é praticamente a ordem reinante e a lógica por trás de quaisquer ações humanas. Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas. Vencer as resistências locais e as políticas tradicionalmente aceitas como verdades absolutas; é a missão do novo pensamento que deve se espalhar e dominar as mentes e os corações dos “novos políticos” e do “novo cidadão”.


A grande realidade; é que para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje e criar devida consciência nas massas e na classe dirigente de que a exploração desenfreada do meio ambiente só levará a destruição do planeta. Num sistema insustentável de produção, os recursos naturais planetários seriam exauridos muito rapidamente e proporcionariam problemas gravíssimos que seriam sentidos com um impacto devastados nos grandes aglomerados urbanos.


Fazer com que a aplicação de políticas garantidoras da sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, representa uma realidade em que se leva em consideração à capacidade de reposição que o planeta tem de seus recursos e, ao mesmo tempo, manter medidas que permitam uma maior justiça social. As mudanças que já foram sentidas devem ser estimuladas e seus reflexos plenamente positivos em uma escala pequena; devem servir de exemplo para que nações e governos menores comecem a implementá-las e a sentir seus reflexos cada vez mais intensamente. Conseguir alterar as relações de consumo e educar a população para o real significado das políticas de conservação do meio ambiente pode ser a única forma de garantir a sustentabilidade ambiental de forma efetiva e com resultados em médio e longo prazo.


Fazer com que nossas populações questionem o seu modo de vida e fazê-las entender que se os recursos do planeta não tiverem “a oportunidade” de renovarem-se e de sustentarem-se sob a pressão de uma demanda constante de consumo exacerbado, a vida no planeta como a conhecemos acabará de forma dramática e somente através desse processo de conscientização poderemos garantir a sustentabilidade ambiental. O colapso das grandes cidades e os conflitos sociais e entre países serão inevitáveis e de proporções apocalípticas. Sendo os “vitoriosos” sobreviventes herdeiros de uma terra exaurida e devastada; incapaz de sustentar a vida e inútil para qualquer um de nós; ricos ou pobres.


Um dado estatístico pode colaborar muito bem essas relações problemáticas e perigosas entre populações urbanas e recursos naturais. Basta saber que para sustentar apenas um quarto da população mundial que habita nos países ricos, são necessários três quartos de todos os recursos naturais do planeta. Por essa simples constatação; pode-se perceber claramente que será impossível fornecer os recursos necessários para que todos os seres humanos possam atingir um padrão de vida razoável no ritmo de consumo atual. Somente com o desenvolvimento sustentável será possível garantir a sustentabilidade ambiental e com isso podermos reverter nossa atual situação. Pense nisso.

 


Links: http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/a-sustentabilidade-e-o-principio-dos-rs/
Como Garantir a Sustentabilidade Ambiental?
http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/o-que-e-sustentabilidade/
http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/como-aplicar-a-sustentabilidade-em-casa/
http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade-interesses-grandes-corporacoes/

Fonte: Ecologia Urbana

O Caminho para uma Sociedade Sustentável

Pensão Alimenticia:
Veja o link:
http://papodehomem.com.br/execuo-de-penso-alimentcia-tudo-que-voc-precisa-saber/

 "Toda a doutrina social que visa destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo mas sim a família." ( Victor Hugo )




Saturday, October 16, 2010

"A insensatez é sem dúvida irmã da malvadeza." (Sófocles)

"O SENHOR disse:  - O sábio não deve se orgulhar da sua sabedoria, nem o forte, da sua força, nem o rico, da sua riqueza.

 Se alguém quiser se orgulhar, que se orgulhe de me conhecer e de me entender; porque eu, o SENHOR, sou Deus de amor e faço o que é justo e direito no mundo. Estas são as coisas que me agradam. Eu, o SENHOR, estou falando."Jeremias 9 V.23 e24




Todos os caminhos levam a Deus? Cuidado com este grande engano. Na Bíblia Sagrada fica bem claro que quando o povo vivia servindo a outros deuses, como nos dias de hoje servem a muitos deuses, e muitos vêem Deus como se Ele fosse somente perdão, perdão... e não vêem que Ele também é justiça e fogo consumidor, este é o Deus Verdadeiro. Deus nos deixou a Bíblia como o manual do construtor, assim como desde um simples brinquedo ao avião tem seu manual, a Bíblia prova tudo o que ela fala. A Palavra diz que Deus soprou o barro e deu vida; a ciência hoje acredita que a Bíblia é real pelo fato de ter feito análise do barro (terra) e ter constatado a mesma composição do corpo humano, ou seja, cálcio, ferro, etc,etc..Nós precisamos comer algo plantado na terra (barro) para repor o desgaste do corpo humano. Deus levantou um povo através de Abraão e disse “Abraão você consegue contar as estrelas do céu?” e ele respondeu “Não” e disse Deus “e nem conseguirá contar a sua descendência”(Gen.15:5); É por isso que se diz Deus de Abraão , Isaque e Jacó, porque Deus fez de Abraão um povo vencedor e próspero, para mostrar que quem serve este Deus jamais será derrotado, desde que cumpra suas leis. E nesta descendência está também Moisés, Josué, Davi e outros. Deus levantou Moisés para tirar o seu povo que já era escravo no Egito, no reinado do Faraó; através de Moisés foram feitos tantos milagres: as pragas dos gafanhotos, das rãs, do rio que converteu em sangue e do cajado (vara) de Arão que se transformou em serpente; veja os magos que serviam ao Faraó também fizeram as suas varas converterem em serpentes, mas quero lembrar que a serpente do cajado (vara) de Arão engoliu rapidamente as serpentes dos magos, isto mais uma vez confirma que a obra do inimigo (diabo) não prevalece (Ex.7:12); Deus sempre está nos mostrando que nada prevalece sobre as obras D’Ele. Veja você que o povo por sua desobediência ficou quarenta anos no deserto, quando era uma viagem que deveria ser de poucos dias, onde tantos milagres foram feitos e eles não se preocupavam com a verdade. Deus mandava maná, as roupas e sapatos cresciam no corpo, tantas coisas impossíveis aos olhos do homem aconteciam e o povo não queria nem saber. Enquanto Moisés ficou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai orando e falando com Deus (Êx. 19), o povo estava em tremenda orgia, servindo a outros deuses e Deus falou para Moisés “...deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma: e eu farei de ti uma grande nação”(Êx. 32,10:12) e Moisés suplicou ao Senhor seu Deus, dizendo que os egípcios iriam dizer que tiramos o povo do Egito para matar no deserto (Êx. 32,12), mas mesmo assim mataram três mil homens (Êx. 32,28). Deus tinha compromisso com a aliança que fez com Abraão, mas desde que o povo, descendente de Abraão servisse corretamente a Ele. Até hoje as promessas de Deus são cumpridas, os israelitas são os mais ricos do mundo, sem ter petróleo, porque se tivessem diriam que a riqueza veio do petróleo (Deus faz tudo do nada); e quando Moisés pensava que estava sem saída entre o mar e as montanhas, Deus abriu o mar e seu povo passou em terra seca, veja bem, em terra seca, já pensou? Josué perdeu uma guerra, porque Acã foi desobediente (Js.7, 1:26) quando obedeciam eram invencíveis (Js. 6:2/ 8:1). A maior mentira que existe é que todos os caminhos levam a Deus, é preciso ver onde estes caminhos estão levando. A Deus todos vão, mas para o julgamento; pergunto e depois: para onde você vai? Cuidado, procure conhecer a Deus de verdade, se você ainda não conhece; fale com Ele, Deus sabe até o que você está pensando. Se Deus é o mesmo porque Moisés e Josué ganhavam a guerra matando tanta gente? O povo que perdia a guerra servia a que deus? O Deus verdadeiro não divide sua glória com ninguém, tudo é pouco para a capacidade D’Ele. Na Bíblia diz que todas as nações significam para Ele uma gota num balde, como um grão de poeira na balança o que não altera nada na balança e não significa nada dentro do balde (Is. 40:15). Deus nos fez semelhança e nos deu o melhor que Ele tem ser livre, como Ele, e seria possível você gostar de alguém a força? E que alguém gostasse de você a força, também tenho certeza que não e te pergunto: por que Deus iria gostar? Veja bem, enquanto é tempo, a vida aqui na terra é muito rápida, nos lembramos de coisas de muitos anos passados como se fosse ontem. O cérebro humano que usamos no máximo 10% foi suficiente para fazer um satélite que pesquisa o sub solo do mundo todo para saber onde tem petróleo, ouro e outros minérios. Porque se duvida da capacidade do Deus verdadeiro. Temos que lembrar que se morrêssemos agora a pessoa que mais nos ama não suportaria ficar perto de nós trinta horas, sendo a recíproca verdadeira, também não suportaríamos pelo mau cheiro. O que somos nesta vida? Pare e pense no futuro, que é a eternidade. A vida não termina com a morte como muitos pensam, é ali que ela está começando e tudo será diferente (1 Co 15: 51,52) Porque se vivêssemos duzentos anos aqui na terra, na eternidade significaria o que? Um grão de areia no deserto! Conheça qual dos dois caminhos a seguir, quero lembrar que será um só (céu ou inferno), não pense que vai ficar com o pé em duas canoas como aqui na terra, pensando que pode servir a tantos deuses. Fechando os olhos, nem o dinheiro do mundo te ressuscitará aqui na terra e poderá mudar a opção que você fez através das suas ações e pensamentos, porque o homem está ordenado a morrer uma só vez vindo depois o juízo (Hb 9: 27), depois de morto não existe oração, reza, nada que você possa imaginar mudará o caminho que você escolheu. E os que não tem ninguém para orar, rezar por eles, como ficariam? Injustiçados por Deus, tenho certeza que Deus é justiça e Ele não comete injustiça. Deus nos fez criatura e só tornamos Filho na obediência, isto é bem claro!! Se você não tem compromisso com Deus, porque Ele vai ter com você? Assim diz o Senhor: Não se orgulhe o sábio na sua sabedoria, nem se orgulhe o forte na sua força, nem se orgulhe o rico nas suas riquezas. “Mas o que se orgulhar, orgulhe-se nisto, em me conhecer e saber que eu sou DEUS, que pratico a justiça e o juízo na terra destas coisas me agrado diz o Senhor” (Jeremias 9: 23,24). Você é especial para DEUS porque antes de você existir ELE teve que olhar para todos os que já havia feito e fazê-lo diferente de todos, como prova disso olhe para sua impressão digital: NUNCA EXISTIU E NEM EXISTIRÁ

Fonte: http://www.missaolibertar.com.br/php-bin/agenda2-in/textofull.php


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Presidência da República-Subchefia para Assuntos Jurídicos

Sérgio Augusto J. Barreto


mestre em Nutrição Humana Aplicada (FCF/FEA/FSP-USP)


1. INTRODUÇÃO



O ordenamento jurídico nacional consagra o direito aos alimentos, entendidos estes em uma concepção ampla, abrangendo tudo quanto é necessário para satisfazer as necessidades humanas, ou seja, não apenas o necessário para a alimentação mas também ao vestuário, moradia, saúde etc. "Alimentos são, pois, as prestações devidas, feitas para que quem as receba possa subsistir, isto é, manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto física (sustentação do corpo), como a intelectual e moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional)." (1).



Na legislação brasileira, este direito está consagrado no Código Civil, que, em seus artigos 396 a 405, prevê a possibilidade de os parentes exigirem alimentos uns dos outros. E a lei 5.478 de 25.7.68 regula o procedimento da ação de alimentos para os casos em que já há prova documental do parentesco.



A clareza da legislação neste aspecto torna indiscutível o direito de os filhos menores pleitearem que seus pais lhes prestem alimentos, caso não estejam cumprindo esta obrigação, quer por tê-los abandonado ou por outra razão qualquer. Os pais têm a obrigação legal de sustentar os filhos menores, e estes têm o direito de serem mantidos pelos pais até que possam fazê-lo por seus próprios meios. É sobre esse embasamento teórico que se estabelece o direito dos filhos menores reclamarem o pagamento de pensões alimentícias a seus pais.



Este é um direito de tal importância que o não pagamento da pensão alimentícia devida por força de decisão judicial gera a mais grave conseqüência em matéria civil, que é a prisão do devedor inadimplente. É uma das poucas exceções à regra de que a privação da liberdade pela prisão só pode ocorrer em virtude de cometimento de crime. A prisão pelo não pagamento de pensão judicial está autorizada pela própria Constituição, em seu artigo 5º, inciso LXVII. Esta grave conseqüência é plenamente justificada em face do bem jurídico protegido, que no caso é a sobrevivência digna de seres humanos incapazes de prover o próprio sustento.



Os pedidos de alimentos efetuados por filhos menores a seus pais assume importância ainda maior ao se verificar a elevada freqüência com que ocorrem na realidade. Os processos envolvendo pensão alimentícia figuram, seguramente, entre os mais numerosos no Poder Judiciário de todo o país.



Não obstante as inúmeras causas submetidas a julgamento, um dos problemas de mais difícil solução nas questões de alimentos ainda não têm tido uma solução satisfatória: a correta fixação do valor da pensão.



A lei determina que os alimentos sejam fixados "na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada" (art. 400 do Código Civil). Este dispositivo consagra os dois critérios fundamentais utilizados para determinar o valor da pensão, quais sejam:



necessidades do "reclamante" (aquele que promove a ação, também denominado de "alimentário" ou "alimentado", isto é, aquele que recebe ou pretende receber a pensão);

as possibilidades do "reclamado" (aquele contra quem a ação é promovida, também denominado de "alimentante", ou seja, aquele que deve pagar a pensão).

Portanto, cabe ao Juiz responsável pelo julgamento do caso, após avaliar as provas produzidas durante o processo, fixar o valor considerando este binômio necessidade/possibilidade, determinando, assim, o quantum que parecer mais justo em cada caso concreto.



Como se pode observar, os critérios estabelecidos pela lei, embora justos, não são precisos na medida em que, de um lado, as necessidades, entendidas amplamente para incorporar não apenas as prerrogativas biológicas, mas também as demais necessidades fundamentais, dependem de fatores culturais, geográficos e do próprio status sócio-econômico da família. De outro, as condições financeiras do reclamado são de difícil mensuração. Em termos práticos, as principais dificuldades enfrentadas pelo Juiz para decidir o valor da pensão são as seguintes:



conhecimento preciso das possibilidades do alimentante. Sendo este um dos critérios legais, seria preciso conhecer a renda média do reclamado, à medida que em muitos casos pode haver ganhos variáveis e sujeitos a oscilações periódicas;



dificuldade do alimentário provar o exato valor dos ganhos do alimentante. Trata-se de outra questão complexa. Inúmeras vezes a composição da renda do alimentante inclui itens de difícil comprovação, dada a natureza da atividade exercida;



conhecimento das reais necessidades do alimentário. Aquele que recebe a pensão, dela necessita para suprir as necessidades fundamentais de sua vida, bem como outras associadas ao seu nível cultural e sócio-econômico. Determinar com precisão quais são essas necessidades e além disso valorá-las é uma tarefa de difícil execução.



No que tange às duas primeiras dificuldades, excetuando-se os casos em que o alimentante tem salário fixo, nas demais situações utilizam-se métodos indiretos para se obter elementos que permitam avaliar as possibilidades do reclamado, como o depoimento de testemunhas, a verificação do padrão de vida por meio da análise de dados relativos a cartões de crédito, movimentação de conta bancária etc. No que diz respeito à terceira, valores vêm sendo utilizados empiricamente com base em dados pouco sistemáticos e não suficientemente adequados.



Na grande maioria dos casos a fixação do valor da pensão alimentícia torna-se assim um problema difícil, envolvendo questões de ordem ética e econômica (2), com implicações importantes para as partes envolvidas e que vem sendo resolvido basicamente pelo bom senso da Justiça, dada a falta de elementos objetivos que permitam trazer maior segurança às decisões.


Veja a íntegra: Pensão alimentícia - criterios para estabelecer o valor aos filhos

"'Ê gente...a lei existe, muito justa e muito bem elaborada.
Mas, infelizmente, nem sempre é cumprida."

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O Você de Mim



Le Toi Du Moi (tradução)



Carla Bruni



Eu sou a sua coroa

Você é o meu rosto

Você, o meu umbigo

E eu, o seu gelo

Você é a vontade, e eu, o gesto

Você é o limão, e eu, o sabor

Eu sou o chá, você é a xícara

Você, a guitarra, e eu, o baixo



Eu sou a chuva, e você é minhas gotas

Você é o sim, e eu, a dúvida

Você é o bouquet, e eu sou as flores

Você é a aorta, e eu, o coração

Você, você é o instante, e eu, a felicidade

Você é o copo, eu sou o vinho

Você, você é a grama, e eu, o baseado

Você é o vento, eu sou o vendaval

Você, a raquete, e eu, a bola

Você é o brinquedo, e eu, a criança

Você é o velhote, e eu, o tempo

Eu sou a íris, você é a pupila

Eu sou o tempero, você, a papila

Você, a água que vem, e eu, a boca

Você, o nascer do sol, e eu, o céu que adormece

Você é o padre, e eu, a embriaguez

Você é a mentira, e eu, a preguiça

Você é o leopardo, e eu, a velocidade

Você é a mão, e eu, a carícia

Eu sou o inferno da sua pecadora

Você é o céu, e eu, a terra, hum

Eu sou a orelha da sua música

Eu sou o sol de seus trópicos

Eu sou o tabaco do seu charuto

Você é o prazer, e eu, o raio

Você é a escala, e eu, a nota

Você é a chama, e eu, o fósforo

Você é o calor, eu sou a preguiça

Você é o entorpecimento, e eu, o cochilo

Você é o frescor, e eu, o aguaceiro

Você é as nádegas, eu sou a cadeira

Você é bemol, e eu sou sustenido



Você é o Laurel do meu Hardy

Você é o prazer do meu suspiro

Você é o bigode do meu Trotsky

Você é todos os estalos da minha risada

Você é a melodia da minha sirene

Você é o sangue, e eu, a veia

Você é o jamais do meu sempre

Você é o meu amor, você é o meu amor



Eu sou a sua coroa

Você, o meu rosto

Você, o meu umbigo

E eu, o seu gelo

Você é a vontade, e eu, o gesto

Você é o limão, e eu, o sabor

Eu sou o chá, você é a xícara

Você, a prostituta, e eu, o bordel

Você é o túmulo, e eu, o epitáfio

E você o texto, eu sou o parágrafo

Você é o erro, e eu, a gafe

Você é a elegância, e eu, a graça

Você é o efeito, e eu, a causa

Você é o divã, e eu, a neurose

Você é o espinho, eu sou a rosa

Você é a tristeza, eu sou o poeta

Você é a bela, eu sou a fera

Você é o corpo, eu sou a cabeça

Você é o corpo, hum

Você é a seriedade, eu sou a despreocupação

Você, o guarda, e eu, a balança

Você, o mau-caráter, e eu, a forca

Você é o tédio, e eu, o transe

Você, o muito pouco, e eu, o bastante

Eu, o sábio, e você, o idiota

Você é o raio, e eu, a pólvora

Você é a palha, e eu, a viga

Você é meu superego

Você é Charybde, e eu, Scylla

Você é a mãe, e eu, a dúvida

Você é o nada, e eu, o tudo

Você é a melodia da minha sirene

Você, você é o sangue da minha veia

Você é o jamais do meu sempre

Você é o meu amor, você é o meu amor