Do you remember the "40 dollars" stories back in December? Congress was about
to let a tax cut for millions of middle class families expire.
Then you shared your stories. You talked about how a little extra money goes
to help pay for medicine for a sick spouse, gas money to get to work, or school
books for a child. Thousands of Americans from different circumstances all spoke
out with the same voice, and it was undeniably powerful.
Congress extended the tax cut, along with unemployment insurance, but
only for two months.
So here we are in mid-February, the deadline only a few days away. And once
again, if Congress doesn't act, working families will receive about $40 less
with each paycheck.
So help us to highlight again how Congress's inaction would affect everyday
families outside of Washington.
Watch this message from the President. Then share
your story.
And this time, we want to put a face to your voice. So take a minute to snap
a photo. And if you can, show us what you'll have to give up without that extra
money in your paycheck. We'll use images from Americans around the country on
WhiteHouse.gov to show how the payroll tax cut helps real people.
Share your picture and story today:
http://www.whitehouse.gov/40dollars
Thanks,
David Plouffe
Senior Advisor to the President
Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo
frequentemente usado para designar a produção de
alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso
de produtos químicos sintéticos, tais como
fertilizantes e
pesticidas, nem de
organismos geneticamente modificados, e geralmente adere
aos princípios de
agricultura sustentável.
[1]
A sua base é holística e põe ênfase no
solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável,
mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos
tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países,
incluindo os
Estados
Unidos (NOP -
National Organic Program), o
Japão (JAS -
Japan Agricultural Standard), a
Suíça (BioSuisse) a
União Europeia (CEE
2092/91), a
Austrália (AOS -
Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o
Brasil (ProOrgânico - Programa de
Desenvolvimento da Agricultura
[2]), já adotaram programas e padrões para a
regulação e desenvolvimento desta atividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e
produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de
estercos animais,
rotação de culturas,
adubação verde,
compostagem e
controle
biológico de
pragas e doenças.
Pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar
suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos.
A agricultura orgânica está diretamente relacionada ao
desenvolvimento
sustentável.
Introdução
O mundo está cada vez mais rápido e o homem, por necessidade, acompanha a
rapidez das máquinas em sua vida. Nesse processo, o homem é desvirtuado do
processo produtivo particular de produção de
comida, tornando-se
um
consumidor ou um produtor
capitalista de gêneros
alimentares.
Nessa nova ordem econômica, não há mais espaço, ou justificativa econômica de
mercado para o pequeno produtor ou o produtor da própria comida. O movimento
orgânico nasce para se opor a esse sistema vigente.
Qualidade de
vida - para os adeptos do movimento orgânico, um mundo cada vez mais
automatizado e dependente da
tecnologia não exclui a viabilidade de uma produção
sustentável, que respeite
o solo, o ar, as
matrizes
energéticas e principalmente o ser humano.
Mesmo com a viabilidade de uma produção ecológica, de fato, as pessoas que se
alimentam de sua produção agrícola são vistas na sociedade como radicais; já que um
retrocesso na produtivade, que alcançou um patamar muito elevado desde os
primeiros fertilizantes (
síntese
de Haber-Bosch pelo químico alemão
Fritz Haber), é visto aos olhos de muitoscomo um retrocesso da própria sociedade. Agir contra
alienação do homem dos processos produtivos
de alimento. A produção orgânica age contra os efeitos perversos da
contemporaneidade
Predefinição:Quais?,
incluindo entre as idéias de seus defensores, conceitos religiosos, econômicos,
ecológicos, práticos e ideológicos; sendo o
exemplo religioso o
budismo, o de
renda em famílias pobres e a quebra do
cartel do
oligopólio da
Bayer e
Monsanto, e da proteção do solo contra
erosão e
lixiviação, além da proteção das águas dos
rios, da possibilidade de plantar em terrenos particulares e se aproximar da
terra e do ideológico, a crença em um mundo melhor possibilitado por uma
produção que favoreça uma melhor qualidade de vida e a sustentabilidade do
ambiente.
A actividade orgânica não surge contra o capitalismo, não tem a ingenuidade
de um
luddista ou
de
Rousseau; antes de defender o
primitivismo, surge como forma
de corrigir as imperfeições que a evolução do
meio
técnico-científico-informacionalPredefinição:Qual?
introduziu na
sociedade.
Princípios
- O solo é considerado um organismo vivo, e dele deve ser retirado o mínimo
possível;
- Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade;
- Controle com medidas preventivas e produtos naturais;
- O mato (ervas daninhas) faz parte do sistema. Pode ser usado como
cobertura de solo e abrigo de insetos;
Motivos
para consumir produtos orgânicos
- Proteger as futuras gerações;
- Prevenir a erosão do solo;
- Proteger a qualidade da água;
- Rejeitar alimentos com agrotóxicos;
- Melhorar a saúde dos agricultores;
- Aumentar a renda dos pequenos agricultores (agricultura familiar, comércio
justo);
- Apoiar os pequenos agricultores;
- Prevenir gastos futuros;
- Promover a biodiversidade;
- Descobrir sabores naturais.
- Você contribuir para acabar com envenenamento por pesticidas de milhares de
agricultores;
- Ajuda a preservar pequenas propriedades;
Características
O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da
natureza utilizando métodos naturais de
adubação e de controle de pragas.
O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola,
estendendo-se também à
pecuária
(em que o gado deve ser criado sem remédios ou
hormônios), bem como ao
processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos industrializados
também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os
corantes e
aromatizantes artificiais.
Pode-se resumir a sua essência filosófica em desprezo absoluto por tudo que
tenha origem na indústria química. Todas as
demais indústrias: mecânica, energética, logística, são admissíveis desde não
muito salientes.
A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência
de crescimento no mercado de produtos orgânicos não-alimentares, como fibras
orgânicas de
algodão (para serem
usadas na produção de vestimentas). Os proponentes das fibras orgânicas dizem
que a utilização de
pesticidas em
níveis excepcionalmente altos, além de outras substâncias químicas, na produção
convencional de fibras, representa abuso ambiental por parte da agricultura
convencional.
A
pedologia limitou-se durante
décadas ao estudo da estrutura físico-química do solo. Hoje a
agronomia se ressente de seu
desconhecimento da
microfauna e
microflora
do solo e sua
ecologia. Estima-se
que 95% dos microrganismos que vivem no solo sejam desconhecidos pela
ciência.
Muitos estados nos
Estados Unidos agora oferecem certificação
orgânica para seus fazendeiros. Para um
sistema de produção ser certificado como orgânico, a terra deve ter sido usada
somente com métodos de produção orgânica durante um certo período de anos antes
da certificação. Além disso, somente certas substâncias químicas derivadas de
produtos naturais (como
inseticidas derivados de
tabaco podem ser usadas na produção vegetal e/ou
animal.
No
Reino Unido, a
certificação orgânica é realizada por algumas organizações, das quais as maiores
são a
Soil Association e a
Organic Farmers & Growers. Todos os
organismos certificadores estão sujeitos aos regulamentos da
Penitente King
dom Registes of Organic Food Standards, ligado à legislação da
União Européia. Na
Suécia, a certificação orgânica é realizada pela
Krav. - Na
Suíça, o
controle é feito pelo
Instituto Biodinâmico.
Controvérsia
Loja de alimentos orgânicos.
Muitas pessoas consideram o alimento orgânico como muito superior a outros
alimentos comerciais porque em sua opinião estes são alimentos mais puros - isto
é, alimentos orgânicos teriam menos resíduos de substâncias químicas que os
demais alimentos comerciais.
Há estudos que mostram que na média, os produtos
orgânicos apresentam menor quantidade de produtos químicos sintéticos. Mas
também são inúmeros os casos de produtos no mercado orgânico com níveis altos de
substâncias químicas agrícolas, o que (aos olhos de muitos) põe em dúvida
alimentos comerciais vendidos sob essa "grife". Esses casos ocorrem devido à
contaminação involuntária ou devido a fraudes.
Para evitar estes casos, existe um número grande de certificadores orgânicos,
atuando a nível nacional e internacional, alguns deles respaldados por
instituições e movimentos antigos e teoricamente idôneos.
Há quem diga que os produtos genuinamente orgânicos, não contém mais riscos à
saúde humana do que os produtos da agricultura convencional.
Ao contrário de técnicas agrícolas modernas (como o uso de
organismos geneticamente modificados), que podem ser
potencialmente perigosos, os danos provocados por fungos no corpo humano estão
extensamente documentados. Este é o caso, entre outros, de cânceres provocados
pelo
amendoim, contaminado pelo
fungo
Aspergillus flavus,produtor da
aflatoxina. No entanto, as culturas de amendoim, que
se conhece terem sido contaminadas por este fungo, são culturas manejadas
convencionalmente e não sob as normas que regem a agricultura orgânica.
Há quem enxergue nos entusiastas da agricultura orgânica um viés do "bom
selvagem" (de
Rousseau), segundo o qual "tudo o que vem
da natureza é bom, e o que é artificialmente construído pelo homem é ruim".
Os benefícios ambientais da agricultura orgânica também são objeto de debate,
tanto por parte da academia, quanto por produtores agrícolas, autoridades
ambientais e por parte da três grandes empresas mundiais que praticamente
monopolizam a produção de pesticidas (com mais de 90% do mercado) - a
Monsanto, a
Syngenta e a
Bayer.
Os que defendem a
agricultura tradicional dizem que as
práticas de agricultura orgânica causam mais danos ambientais que as práticas
convencionais. Por exemplo, dizem que preparar a terra para plantar usando o
herbicida glifosato (produto cujo
nome comercial é Roundup, da empresa americana
Monsanto) reduz a
erosão da terra em comparação com o uso de um
arado. Os proponentes da
agricultura convencional também argumentam que
fazendas orgânicas são menos produtivas, requerem que
mais terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimento e provocam
mais perda de solo.
Por sua vez, os proponentes da agricultura orgânica explicam que fazendas
orgânicas não liberam pesticidas químicos e herbicidas, nem causam a drenagem de
fertilizantes sintéticos para o ambiente. A drenagem de fertilizantes
nitrogenados para o lençol freático é uma importante causa de
poluição da água doce nos países
desenvolvidos.
De acordo com eles, a agricultura orgânica não se limita a uma volta a um
passado arcaico. A retomada de técnicas tradicionais tem sido a salvação de
culturas consideradas perdidas para "pragas", devido à prática da monocultura.
Na
Bahia, por exemplo, a retomada do
sistema
cabruca no plantio de cacau é recomendada pelos técnicos da
Embrapa, pois
salvou algumas culturas da extinção pela praga
vassoura
de bruxa. De acordo com documentários veiculados na televisão estatal
TV
Cultura de
São Paulo,
Brasil, há fazendas com os cacaueiros
assolados pela doença devido à destruição da mata, ao lado de fazendas que
mantiveram a técnica
agroflorestal tradicional e que continuaram
operacionais.
Os produtores orgânicos por sua vez contra-argumentam atacando os efeitos
ambientais da agricultura tradicional. Dizem que a agricultura convencional
empobrece a terra ao eliminarem o ciclo vital criado pelos microorganismos
naturais do solo. Esse empobrecimento exige, com o passar do tempo, quantidades
maiores de fertilizantes. A utilização de herbicidas e pesticidas sobre as
pragas presentes no ambiente acaba selecionando, através da lei da seleção
natural de
Darwin (a
lei da sobrevivência do mais apto) as pestes mais agressivas e perigosas (que
são as que sobrevivem à aplicação dos produtos químicos). Essas doses
continuamente crescentes vêm causando grande alarde na comunidade médica atual,
pois sabe-se da devastadora toxicidade e do poder acumulativo desses produtos e
seus metabólitos no meio ambiente.
Além disso, há o problema social e econômico da relação entre os produtores
rurais e as grandes empresas agroquímicas. Os produtores que utilizam insumos
agrícolas produzidos por processos químicos sofisticados em suas técnicas de
produção da agricultura convencional estão ficando cada vez mais dependentes das
grandes empresas químicas que os fabricam. Estas grandes empresas industriais,
por serem em número muito restrito têm poder
oligopolístico sobre esse mercado. Isto implica
que elas conseguem determinar os preços de seus produtos e elas fazem isso de
maneira a maximizá-los (para também maximizar seus lucros). As cinco maiores
empresas mundiais controlam cerca de 90% do mercado de insumos agrícolas
industriais usados como
pesticidas,
herbicidas,
fungicidas,
acaricidas e
inseticidas.
Por outro lado, os produtores rurais - que por serem em grande número e por
produzirem produtos homogêneos, trabalham no que os economistas chamam de regime
de "concorrência ou competição perfeita" - são obrigados a aceitar, ou tomar, os
preços determinados pelo poder oligopolístico dessas grandes empresas. Como
resultado dessa situação, em média, o lucro dos produtores rurais que utilizam
insumos técnicos industriais tenda a zero. Isto é, apenas os produtores mais
eficientes (os que conseguem produzir a custos menores que os custos médios de
produção) conseguem ter lucro. Assim, estes produtores tendem a aumentar suas
áreas de produção e os menos eficientes tendem a sair da atividade e desta
maneira, exacerbam o problema social conhecido como
êxodo rural).
Os críticos da agricultura orgânica também atacam a sua produtividade. De
acordo com eles, se fosse possível forçar a implementação da agricultura
orgânica no mundo inteiro, faltariam alimentos para a atual população mundial -
fazendo com que uma parcela significativa da população mundial (justamente a
parcela mais pobre dela) morresse de fome. Já os proponentes da agricultura
orgânica dizem que esta alta produtividade é resultado de décadas de
pesquisa científica e de
extensão
rural (pagas em sua maior parte pelos contribuintes. Dizem também que a
agricultura orgânica deverá aumentar sua produtividade para níveis semelhantes
ao da agricultura convencional se valores semelhantes de tempo e dinheiro forem
investidos com a abordagem da agricultura sustentável.
(Para um
aprofundamento nessa questão, ver o artigo revolução verde).
Por fim, os críticos da chamada "ideologia" por trás da agricultura orgânica,
classificada por eles como "quase religiosa", tentam
desmistificá-la relembrando insistentemente que
Adolf Hitler era um entusiasta da agricultura
orgânica.
Heinrich
Himmler, também ele um vegetariano e fervoroso defensor da agricultura
orgânica, empreendeu fazendas orgânicas em toda a
Alemanha. Nessas fazendas, foram feitos diversos
estudos (questionáveis) alertando sobre os efeitos "degenerativos" de alimentos
cultivados com fertilizantes sobre a saúde humana. Uma das fazendas orgânicas de
Himmler (que aliás era
agrônomo) ficava no
campo de concentração de
Dachau, e
produzia alimentos e ervas para medicamentos utilizados pela cúpula da
SS. Técnicas orgânicas de
agricultura eram parte do treinamento obrigatório de todos soldados da SS.
Defensores da agricultura orgânica dizem que estes fatos históricos são
irrelevantes. Os críticos concordam que eles não têm relevância nas técnicas
agrícolas ou nas discussões ambientais sobre a agricultura orgânica. NO entanto,
afirmam que tais informações só têm importância quando a agricultura orgânica é
encarada como parte de um sistema moral (e de marketing). De acordo com eles,
informações como estas ajudam a desmistificá-la, fazendo com que os alimentos
orgânicos voltem a patamares de preço que reflitam o seu real valor de
mercado.
Importância
econômica
O movimento orgânico cresceem todo o
mundo, e mesmo nos EUA é grande o número de
homegardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por
produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de
agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa à pequena
propriedade rural, e com freqüência esses produtores se organizam em
cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o
contato direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A
demanda por produtos orgânicos tem sido maior que a oferta,
levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um
aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de
produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor. Também a
pecuária
orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio Voisin, escoa laticínios por
este sistema sem intermediários.
O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da
Europa setentrional um de seus grandes
compradores.
O
movimento orgânico e suas subdivisões
O nome
agricultura orgânica não é visto com unanimidade, nem parece
ter um significado etimologicamente correto, mas tornou-se reconhecido como
sinônimo de "agricultura mais perto da natureza". Não se
refere, porém, a um único método de agricultura. Há quem diga que se trata mais
de uma
ideologia do que de um
conjunto de técnicas agrícolas.
Entre as correntes que se contrapõem à
monocultura convencional, e são por isto chamadas
alternativas, estão:
- Agricultura orgânica e biológica, baseadas nas observações que Sir Albert
Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O
princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos
microrganismos.
- Agricultura biodinâmica, nascida
das palestras proferidas por Rudolf Steiner em 1920. Toda a sua teoria baseia-se no princípio de que a
sanidade vegetal depende de sua inserção na "matriz energética universal".
- Agricultura natural, proposta por Mokiti Okada em 1935. Vê na reciclagem, que imita os processos da natureza, a
base da sanidade
vegetal e animal que, de acordo com ele, é a base da sanidade humana.
- Permacultura,
desenvolvida em 1975 na Austrália por Bill Mollison. Reúne técnicas tradicionais de
vários povos indígenas já extintos, e une-as à integração com a ecologia local,
e a ecologia
humana.
- Agricultura Nasseriana Referência (Nasser Youssef Nasr): É a mais nova corrente da
agricultura ecológica e tem como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no
Espírito Santo - Brasil. Também chamada de Biotecnologia Tropical, defende o
estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e
plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das
plantas, adubações orgânicas e minerais pesadas. Nasser diz que a agricultura de
clima tropical do Brasil não precisa de compostagem, pois o clima quente e as
reações fisiológicas e bioquímicas intensas garantem a transformação no solo da
matéria orgânica. No Brasil, defende Nasser, o esterco deve ser colocado
diretamente na planta, pois esta sabe o momento apropriado de lançar suas
radículas na matéria orgânica que está em decomposição, e os microorganismos do
solo buscam no esterno os nutrientes necessários para a planta e os levam para
baixo da terra. Outro ponto interessante é o uso de ervas nativas e exóticas
junto com a cultura para que haja diversidade de inços. Desta forma, é preciso
manejar as ervas nativas de maneira que elas mantenham o solo protegido e façam
adubação verde. Não temos uma agricultura de solo, mas de sol.
Na prática, essas correntes têm pontos em comum, e suas práticas diárias não
diferem significativamente. Fazem todas elas parte da mudança de paradigma que
está em processo: o modelo
cartesiano de
causa-efeito sendo substituído nas ciências da vida pelo
modelo
sistêmico.
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Uma ação inteligente , pode evitar uma sacanagem evidente?